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A pergunta do título do post é respondida pelo linguista David Graddol em entrevista concedida ao portal G1. O especialista em ensino de inglês esteve no Brasil em novembro de 2009, mas ele tratou de assuntos atemporais nessa matéria da jornalista Fernanda Calgaro. Ele opina sobre os seguintes temas: a melhor idade para se começar a estudar um idioma estrangeiro, o perfil ideal de um professor de idiomas, o impacto da Internet no uso da língua inglesa, a situação do Brasil em relação ao ensino e uso de inglês, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos como fatores motivacionais para o estudo de idiomas, entre outras coisas.
Quem me recomendou o artigo foi o amigo Fernando Janson <fernandojanson@gmail
Se você leciona inglês, envie o texto para os alunos. Se você estiver estudando, indique a matéria para a professora ou professor. Se estiver pensando em aprender inglês, você também não pode deixar de ler o texto. Vou ficar muito contente se você voltar ao Tecla SAP e deixar sua opinião sobre a entrevista nos comentários abaixo. Muito obrigado!
Cf. Os 10 erros mais comuns de quem estuda inglês
Cf. De quantas formas podemos dizer “obrigado” em inglês?
Estou gostando muito do seu site Ulisses ! Leciono inglês na rede pública de São Paulo e vou recomendar o site para os alunos q gostam de inglês ! Pelo pouco q já li, já vi umas dicas preciosas ! Abraços !
Daniel, tudo bem?
Muito obrigado pelo elogio e também por levar o conteúdo do Tecla SAP a mais pessoas. É bom saber que o trabalho está sendo bem aproveitado.
Abraços
[…] Cf. Aprender inglês com professor nativo é melhor? […]
Antigamente preferia professores nativos por poder vivenciar melhor a língua.
Hoje vejo q isto é muito relativo.
Tive professores nativos q durante a aula de língua estrangeira só queriam treinar a língua portuguesa com os brasileiros se aproveitando do fato de q alguns não queriam estudar nada.
A sensação q dava era q estávamos perdendo tempo.
Outros nativos simplesmente não tinham didática. Criaram seu próprio método e no final o aluno não conseguiu desenvolver nenhuma habilidade linguística, pois ficava só na decoreba de palavras e nada de montar frases.
Discordo totalmente da Tati e do Gibran. Eu tive aulas com ingleses quando morei na Inglaterra e depois no Brasil, tive aulas preparatórias para certificados internacionais com um brasileiro e mesmo em nível avançado é bem o que o professor defende no artigo dele. Eu dei aulas de português no Chile e não é fácil. Eu não passei pela mesma situação que os chilenos então mesmo eu falando em espanhol, jamais vou saber ensinar como um chileno que conhece exatamente os detalhes de um aluno compatriota.
Acho que praticar com um nativo é uma coisa, ter aulas é completamente diferente
Boa noite a todos. Morei muiiitos anos nos Estados Unidos e posso garantir que se o professor não tem qualificação profissional e didática não ajuda em nada. Pode ser ele nativo ou brasileiro. Ser “FLUENTE” não faz de ninguem um bom professor.
Oi Ulisses, parabéns pelo site. Conheci o tecla sap e foi amor a primeira vista. Tenho amado as dicas e tem me ajudado.
Olha, o motivo pelo qual escrevo é que meu sonho é ser você quando crescer. hehhe. É, eu sou apaixonada pela língua Inglesa e amaria trabalhar com tradução. Ainda tenho muito que crescer. Esta semana encontrei alguns métodos de ensino diferentes. Meu problema é pensar em inglês. Então, gostaria de saber sua opinião sobre o método Callan?
Muito obrigada!!!!!!!!!!!!!
Laís, tudo bem?
Obrigado pelo comentário simpático. Espero que esse “amor” dure muito tempo. 😉 Não conheço o método Callan para poder opinar sobre a matéria.
Abraços a todos
Lais boa tarde . Trabalho com o método Callan e a melhor maneira de você saber se realmente voce se adaptara ao método é assistindo uma aula. Procure a escola mais proxima da sua casa.Boa sorte.
Fiquei com preguiça de ler, bastava dizer SIM ou NÃO. lol
Muito obrigado , gostei muito das dicas
É…a entrevista foi postada em 06/11/09. Já passamos da metade de 2012 e essa história continua na mesma e não é só com o inglês, mas sim com o ensino em geral. Um país se constrói com educação e enquanto nosso governo não tratar a educação como investimento, mas sim como gasto continuaremos deste jeito, com essa desigualdade, pois quem tem ótimo, que aproveite e pague e invista em si próprio, mas quem não tem…
Com td respeito a Débora Pamplona. Querida, eu não achei nada superficial, nós brasileiros sabemos bem o que ele quis dizer. Nosso governo não se importa em nada com educação… Eu entendi 100% o que ele quis dizer, talvez ele não quisesse polemizar, mais nós sabemos o motivo do atraso, e o pior de tudo que ele está certíssimo. Aonde já se viu uma escola oferecer esse inglês horroroso nas salas de aulas, e depois que todos já estão crescidos… Estamos atrás da Índia, eles mal tem sapatos.. rsss com todo respeito, nós brasileiros sabemos na prática o que ele quis dizer! Iss é o que eu penso com todo respeito ok minha nobre? Forte abraço a todos e parabéns pelo site!
Inglês avançado mesmo, só na terra onde a língua é nativa. Simplesmente porque o inglês está vivo, e é impossível comportarmos no nosso cérebro tantas variações de slang e idioms. O essencial é ter um bom desenvolvimento e segurança na comunicação, porque a partir daí você aprende muito. E tem mais: professor só faz 30%, seja brasileiro,americano, francês ou árabe. O aluno tem que se empenhar, estudar em casa, praticar “sdpeaking (soltar essa língua e parar com esses medos bobos de errar) listening,reading, writing, entrar em sites, e não sentar folgadamente na salinha duas ou três horas por semana, com um esparadrapo na boca, achando que vai aprender por “osmose.” É suado, meus amigos. É dedicação. Um exemplo para o Gibran: há muitos anos meu pai disse que tinha uma gíria para louco em português mesmo: “grilo na cuca”, hoje a gente diz “não ‘tá’ batendo bem, imagina um americano aqui de repente ouve alguém dizer grilo na “cuca”, talvez “não está batendo bem” ele tenha aprendido, mas se você explicar que cuca é “head” ele vai te olhar thinking you’re driving crazy: “A cricket? I can’t see it! Has it jumped?”
Além do mais, se você quer fixar bem uma língua estrangeira, é bom aprender como ela funciona, e a noção da gramática muitas vezes o próprio falante nativo não tem. Eu dei aula num curso há doze anos atrás, ainda recém-saída da faculdade e tendo tido um professor brasileiro sim, no Fisk, que não dava moleza como é nos tempos de hoje (ainda bem), bom, chegou um americano de pára-quedas onde eu lecionava e foi “endeusado” pelos coordenadores (dois ex-comissários de bordo). Resultado? Os alunos odiaram. Porque você pode falar em inglês e muito, mas muitas vezes expliquei o Present Perfect and so on, em português, porque não é algo usual da nossa língua! Não basta querer dar uma de bonzão e dizer que “ah, aprendi com um professor americano”, se esse professor americano não tiver didática (necessária sim), vai ser difícil. E isso que sua professora te explica Gibran, diferenças aqui e ali de uma expressão, procure por você, porque são coisas extras, não essenciais quando aprendemos uma língua.
Para aprender, 70% é a gente, é como eu digo para meus alunos, “não posso passar o que sei por telepatia para vocês, apaixone-se por aprender e queira isso”, é muito emocionante quando você conversa com um aluno em inglês e há três anos atrás ele estava recitando o a,b,c. Isso acontece SEMPRE com os melhores alunos, os que estudam em casa também. Faça uma viagem ou curso lá fora e coloque a cereja no bolo. Os preguiçosos desistem. Sempre eles. Daí retornam no basic enquanto o colega de antes já está fazendo intercâmbio em Chicago. (lol, I couldn’t refrain myself now)
Patricia,
Tudo bem? Muito obrigado pelo relato de sua experiência para os leitores do blog. Volte sempre!
Abraços a todos
OLÁ, Ulisses, é sempre um prazer dividir as experiências!Estamos aí!
Parabéns pelo site, sigo há muuuito tempo…conteúdo excelente, recomendado aos alunos também.
Sempre estou por aqui, e vou dar mais palpites…
Abraços
Patricia,
Leitora do Tecla SAP não dá palpite; só emite opinião inteligente! 😉 Comente sempre que puder!
Abraços a todos
Obrigada, Ulisses!! É bom seguir um site de qualidade.
Pode deixar que comento sim!
Abraço!
A reportagem me deixou algumas dúvidas. Achei a abordagem superficial. Muitos temas complexos e pouco espaço/tempo para respondê-los adequadamente. Gostaria de saber com mais detalhes o que ele quer dizer quando diz que “o ensino de inglês no Brasil está muitas décadas atrás do resto do mundo” A que realidade ele se refere? Cursos livres? Ensino médio? Escolas públicas ou particulares? Pois cada contexto exibe uma realidade diferente com suas particularidades. Não é possivel generalizar, o que o colega fez. Não gostei.
Débora,
Obrigado pelo comentário. Não se esqueça de que se trata de entrevista a jornal. Não dá para ser específico e detalhista quando o assunto é apresentado para leigos e resumido por um profissional de outra área (a jornalista). Não é possível adotar um olhar crítico como aquele que empregamos na leitura de um trabalho científico.
Conheço relativamente bem os dois lados dessa moeda, pois já dei várias entrevistas e também fui editor da revista New Routes da Disal e entevistei diversos autores. ´
Abraços a todos
Assino embaixo de tudo que o David Graddol falou!
Gostei muito da matéria, mas concordo com o Gibran. Eu acho que quando se atinge um nível avançado é melhor ter um professor nativo da língua inglesa. Além disso, tentar manter o máximo de contato com estrangeiros, sendo eles nativos do inglês ou não. Terminei todos os níveis na escola de inglês que é considerada a melhor da minha cidade e agora moro no exterior, usando apenas inglês no trabalho. E conclui um MBA todo em inglês no ano passado. A diferença do que aprendi no Brasil e da realidade é grande. Sofri muito no início para entender os diferentes sotaques e a forma coloquial com o que o inglês é usado no dia a dia. Muitas expressões que aprendi, são totalmente antiquadas. Acho que apenas uma minoria dos professores de inglês no Brasil tem oportunidade de viajar ao exterior e mesmo assim é por um período muito curto para ver a realidade.
Concordo com o Prof. David. Ter um professor de inglês nativo nem sempre é vantagem. O meu é americano e ainda não domina bem o português. Tem horas que isso dificulta a apreensão do correto significado ou do uso de uma determinada expressão ou palavra. Não concordo de que somente um professor nativo pode proporcionar uma experiência mais rica (aprendizado e o emprego de novas expressões, palavras) para o estudante de Inglês. Acredito que qualquer professor brasileiro possa buscar esse know-how no exterior, por meio da simples convivência com nativos da língua por exemplo.
LIBERE ESTE COMENTÁRIO. O ANTERIOR ESTÁ COM ERROS. Obrigada.
My english teacher is brazilian and he is a good teacher. I like him so much!
Ta fluente mesmo, hein amigão!
Os pontos levantados pelo David Graddol são válidos, porém acredito que só até um certo nível.
Estudar o nível avançado está sendo muito mais proveitoso para mim agora que tenho aulas com uma professora norte-americana.
Professores brasileiros parecem ser muito formais e engessados na forma de se expressar, o que é incomparável com o inglês nativo da minha professora, que é muito mais rico e orgânico.
Tendo professor estrangeiro incentiva a comunicação, afinal é impossível tirar uma dúvida recorrendo ao português!
Estou aprendendo muitas expressões novas que só ela consegue dar um aval preciso de como e onde elas são utilizadas, inclusive se são termos populares, bregas ou restritos aos canadenses, britânicos ou até australianos.
É sem dúvida uma experiência muito melhor com professor nativo da língua estudada, mas concordo que para iniciantes e intermediários um professor brasileiro é muito mais recomendado.