Tempo de leitura: menos de 1 minuto
Exagero no uso de expressões em inglês
A matéria que trata do exagero no uso de expressões da língua inglesa foi publicada há algum tempo no Globo, mas o emprego de palavras inglesas na língua portuguesa é tema sempre atual e presente aqui no Tecla SAP. Por essa razão, recomendo a leitura do artigo em “Uso de expressões em inglês esbarra no exagero“. Em linhas gerais, o texto de Maira Amorim recomenda cautela ao usarmos expressões em inglês quando estivermos falando em português, sob risco de não sermos entendidos.
No texto “Falsos Cognatos: Quando as semelhanças atrapalham“, que escrevi para a revista New Routes há alguns anos, também opino sobre os problemas inerentes ao exagero de estrangeirismos e aponto algumas substituições desnecessárias, mas, assim espero, sem xenofobia. Sabemos que exagero nunca é bom, nem para um lado nem para o outro! Em “Atitude: Seja chique!” reitero que só é legal falar duas línguas se for uma de cada vez! 😉 Capisce?
O que você acha sobre esse assunto? Você tem o hábito de usar palavras em inglês quando fala português? O que é exagero e o que é natural na sua opinião? Participe na seção de comentários, no rodapé da página. Muito obrigado pela participação e pelo interesse.
Cf. Os 10 erros mais comuns de quem estuda inglês
Cf. KPI: cuidado com a pegadinha de pronúncia na sigla KPI
Cf. Currículo em inglês: 10 dicas indispensáveis para o CV em inglês
Pela educação
Se você gostou do texto, por favor, clique no ícone da rede social de sua preferência para compartilhar as informações com os amigos. Quem divulga conteúdo educacional na Internet contribui com o futuro do país.
Google+ e Twitter
Adicione meu perfil no Google+ e receba material exclusivo. Se você preferir acompanhar as atualizações pelo Twitter, basta seguir @teclasap. A gente se fala…
Optar pela simplicidade de falar uma lingua de cada vez de forma clara e objetiva torna o interlocutor muito mais agradável. Particularmente vejo que a mistura exegerada de termos em ingles misturados a nossa literatura já está passando um ar de “lerolero.com” de quem quer se exibir na fala, mas possui baixo intelecto verbal.
Eu achei o texto curto e faltaram exemplificacoes e contextualização. Eu sinto esse incômodo em publicidade, literatura em termos como literatura Young adults, New adults, chick lits, etc. Talvez, você pudesse ter explorado melhor essas questões e outras semelhantes.
Acho que as pessoas estão exagerando com relação a isso, principalmente quando a palavra já existe no português e por algum motivo utilizam a expressão inglesa.
Tales, tudo bem?
Obrigado pela visita e pelo comentário. Volte mais vezes.
Abraços
Eu amo inglês e gosto da língua portuguesa, mas cada idioma é cada idioma, evito o uso de palavras inglesas durante um conversa formal ou informal( isso não quer dizer que eu não faca uso), pois muitas das vezes se geram dúvidas por parte do ouvinte e dependendo da pessoa, acabam tendo uma má impressão sobre nós.
Sou filha de mãe americana e pai brasileiro e cresci escutando as duas línguas de forma muito misturada. A conseqüência direta disso é que volta e meia “enfio” uma palavra de um idioma no meio de uma frase em outro. Na verdade, esse hábito é muito presente na porção americana da minha família que também veio viver aqui e, talvez, por esse motivo, eu sinta certa dificuldade em evitar essa mistura de idiomas.
No final das contas, após um breve tempo de convivência, as pessoas ao redor começam a lidar com isso com naturalidade, mas tenho consciência da dificuldade de comunicação que provoco algumas vezes.
Mas vou procurar ficar mais atenta, esse hábito realmente não é o melhor cartão de visitas.
Conhecer bem seu próprio idioma é essencial. Quem tem familiaridade com as boas leituras não cai no comodismo ingênuo e às vezes ridículo de utilizar palavras estrangeiras onde não cabem. Já morei na argentina e na Suíça; estudei na Inglaterra. Falo à perfeição o castelhano, conheço bem o francês e domino o inglês (sem contar outras línguas, como alemão). No entanto, não sofro desse mal. Palavras estrangeiras, só quando não possuam correspondente em português.
A que mais me irrita é "baque" ou "back" que não significa absolutamente nada em inglês exceto "atrás" ou "costas". Alguém usou uma palavra em inglês, escreveu errado, interpretou errado e ainda usa quando fala português quando poderia muito bem usar uma palavra equivalente no idioma nativo.
Eu entendo que é horrível para o português, mas qdo vc tá morando em um país de lingua inglesa fica difícil nao misturar as duas linguas.
Por ex, eu estou aqui fazendo o intercambio de Au Pair, então é muito comum entre eu e minhas amigas (outras Au Pairs), falarmos: ” A minha kid ta tirando uma nap, mas logo eu te ligo pra irmos no playground e fazermos um playdate.”
Ou quando invetamos um nova palavra, da mistura das duas linguas. Existe a palavra parking (estacionar), bom muito comum brasileiros falar aqui: Parkear, parkeando… “Preciso achar um bom lugar pra parkear” “Agora to parkeando, ja te ligo”
Pode ate doer nos ouvidos, mas sai tao natural que nem percebemos… hehe
Big oops: na verdade quis dizer o contrário do que acabei dizendo: é muito pior dizer “empoderamento” do que empowerment …
Também sou colega, entendo e apoio a sua posição, mas pior do que usar um termo em inglês no calor da refrega é o comodismo da tradução literal, fenônemo relativamente comum. Exemplo: não é pior dizer empowerment do que “empoderamento”? E no entanto esse termo parece ter bastante aceitação em certos círculos. Daqui “de cima” onde vivo e trabalho, tenho oportunidade de ouvir incessantes neologismos anglicistas por parte de profissionais brasileiros, difíceis de digerir.
E não só anglicismos: já estive em conferências onde o termo “presidenta” era usado com incrível facilidade; quando chega a hora de traduzir “president” sempre me vem a dúvida entre usar o portugês correto ou o politicamente correto, por expediência profissional. E se acabo optando por “acomodar o cliente”, por assim dizer, sempre fico com a sensação de estar apunhalando pelas costas a própria (língua) mãe…
Trabalho com comércio exterior então muitos termos são em inglês, até porque em português soa estranho. E agora que estou fora do Brasil há mais de 3 anos, fica cada vez mais complicado… Só leio, converso, escrevo em inglês. Quando falo com a família percebo como esqueci palavras e como algumas parecem estranhas. Então acabo falando um monte de coisa em inglês que a coitada da minha mãe não entende. Mas concordo que na vida normal, morando no Brasil, não deveria ter esse exagero do uso do inglês até porque muitas vezes sai tudo errado…
Na minha área profissional, existe uma palavra que frequentemente é usada de modo problemático. A maioria dos desenvolvedores vai utilizar a palavra “performance” em vez de “desempenho” em uma conversa ou artigo. O grande problema é que performance também uma palavra válida em Português, embora com diferente significado… Nesse caso, eu sugeriria reservar a palavra performance em frases em português somente para seu significado em nosso idioma e usando “desempenho” no lugar onde ele se encaixa. Não há motivo para preferir a palavra em inglês, já que o significado é exatamente o mesmo.
Problemão isso!
Além de ser Analista de Sistemas, ainda gosto muito de seriados e filmes. Tudo em inglês.
No dia a dia, no trabalho, já usamos muitos termos que realmente não fazem sentido serem traduzidos.
Mas quando foge a palavra em português, não tem jeito, vem o correspondente em inglês na hora.
Sem falar nas pequenas manias, a última foi o “ohhh man!” quando alguém esquece de fazer algo que pedi kkkk
Abraço!
Daniel,
Entendo perfeitamente. No ambiente profissional em que todos entendem as piadas “internas”, tudo bem mesmo. Obrigado pela participação. Volte mais vezes.
Abraços a todos
Bdia! Eu sou como o Adriano: fugiu a palavra em português lá vai em inglês. Procuro me controlar, mas deixar de recorrer ao inglês de vez em quando ia deixar minhas conversas monótonas, i.e., até eu achar a tal palavra/termo em português…meus interlocutores não iriam aguentar.
Ótimo texto e ótima “dica”.
Miriam,
É só dar uma gás na leitura em português que esses sintomas irão, pouco a pouco, desaparecer. E, é claro, não me refiro ao caderno de informática do jornal! 😉 Obrigado pelo comentário. Volte sempre!
Abraços a todos
Concordo, realmente algumas pessoas exageram ao usar expressões em inglês quando estão falando português. Outro dia estava assistindo um programa na TNT (People´s Choice Awards) e o intérprete usava tantas palavras em inglês quando passava para português, que o resultado ficou cômico. Por exemplo, ao invés de traduzir “speech”, ele manteve “speech” em português.
Solange,
Pois é, conheço muita gente que já adotou “speech”, “skill”, “expertise”, entre tantas outras, como vocabulário corrente. Dependendo do contexto, tudo bem, como nos exemplos mencionados no artigo. Daí a achar que todo mundo vai entender, é outra história. Obrigado pela visita! Volte mais vezes.
Abraços a todos
Ótimo post Ulisses!
Bacana saber que não sou o único rs
No caso, uso alguma palavra ou outra do inglês quando o português simplesmente “foge” da mente (também sou tradutor, você deve saber como é rs).
Agora é como você bem falou, não pode exagerar, senão pode acabar parecendo esnobe, senão beirando o ridículo.
Um dia desses assisti a um “reality show” só com “mulheres ricas”, realmente soou hilário uma palavra em inglês em cada frase, e o pior, quase tudo pronunciado de doer os ouvidos! rss
Adriano,
Tudo bem? Obrigado pela visita e pelo comentário. Principalmente por ser tradutor, as palavras de uma língua não deveriam invadir o espaço da outra! Uma coisinha aqui, outra ali não vai matar ninguém.
Abraços a todos