Tradutor e intérprete: como se tornar um profissional da área?

Tempo de leitura: 11 minutos

by Ulisses Wehby de Carvalho

TRADUTOR E INTÉRPRETE

TRADUTOR E INTÉRPRETE

Tradutor e intérprete – Como se tornar um profissional da área?

Recebo, com muita frequência, pedidos de indicação de cursos de tradução e/ou interpretação. Em geral, são jovens que pensam em seguir a carreira de tradutor e intérprete. Resolvi, portanto, escrever este post para esclarecer as dúvidas de tanta gente interessada na profissão. Espero que você goste do texto e que ele sirva para você tomar a decisão mais indicada para as suas necessidades. Esse é mais um caso em que não há uma resposta que sirva para todo mundo. One size DOES NOT fit all.


Minhas credenciais de tradutor e intérprete

Sou intérprete de conferência desde o início da década de 1990 e, portanto, atuo no mercado de tradução simultânea em São Paulo há mais de 30 anos. Concluí o Curso de Formação de Tradutores e Intérpretes da Associação Alumni, onde também me tornei professor, fui aluno do curso de Letras (com habilitação em T/I) do UNIBERO – Centro Universitário Ibero-Americano, ambos em São Paulo. Fiz cursos de especialização na Universidade Georgetown, em Washington, e no MIIS – Monterey Institute of International Studies, na Califórnia. Ministrei cursos práticos de tradução simultânea no UNIBERO e no MIIS. Mais informações no perfil.


Tradução Simultânea

Esta playlist reúne todos os vídeos sobre tradução simultânea já publicados no canal Tecla SAP com Ulisses Carvalho no YouTube. Há palestras completas, dicas práticas de tradução, exemplos da vida profissional de intérprete, mercado de trabalho de interpretação de conferência, a tradução simultânea remota (RSI – Remote Simultaneous Interpretation) etc.

Inscreva-se gratuitamente no canal Tecla SAP com Ulisses Carvalho no YouTube e ative as notificações. Enriqueça o vocabulário, aperfeiçoe a pronúncia e amplie os conhecimentos gerais. Bons estudos!


Tradutor e intérprete? Existe diferença?

A expressão popular tradutor e intérprete é usada com frequência e pode dar a impressão de que a mesma pessoa vai desenvolver as duas atividades. É até possível, é claro, mas, em linhas gerais, o tradutor se atém à tradução de textos escritos, ao passo que o intérprete faz a tradução de textos orais.

Apesar de a formação educacional básica ser praticamente a mesma – afinal de contas, em essência, é tudo tradução – as rotinas de trabalho desses dois profissionais são bem diferentes. Há muitas outras ramificações, mas elas não vêm ao caso agora. Vale lembrar que há profissionais que atuam, ao mesmo tempo, como tradutores e intérpretes, embora sejam minoria.

Na página Tradução Simultânea, você conhece as diferentes modalidades: a tradução simultânea (com equipamento fixo ou portátil), também chamada de interpretação simultânea ou interpretação de conferência, a consecutiva, a simultânea de cochicho, entre outras.


Leia também…

Cf. A tradução e a tecnologia

Cf. Simultânea ou Consecutiva?

Cf. Tradução Simultânea: O equipamento portátil

Cf. Legendagem: conheça a rotina do profissional das legendas


Precisa de diploma para ser tradutor e intérprete?

Não. Essa é uma das poucas perguntas em que a resposta é simples e direta. A profissão não é regulamentada pelo Ministério do Trabalho e, portanto, qualquer pessoa, em tese, pode exercê-la. Não há nada equivalente a, por exemplo, CRM, CREA ou OAB, como precisam, respectivamente, médicos, engenheiros e advogados.

Precisar, não precisa, mas não há dúvida de que formação se faz necessária para o bom desempenho profissional. No próximo tópico, você fica sabendo mais sobre o assunto.


Letras ou outra graduação?

Em tese, quem fez o curso de Letras tem um GPS mais desenvolvido para desvendar os caminhos tortuosos dos idiomas e tem, teoricamente, maior destreza com as palavras. Também em tese, quem fez, por exemplo, o curso de veterinária vai traduzir os textos técnicos sobre, digamos, criação de equinos com muito mais autoridade e precisão. Você reparou como reforcei “em tese” e “teoricamente”? Nada impede que um médico seja amante de literatura e uma aluna de Letras seja profunda conhecedora de aviação.

O que é melhor então para o tradutor e intérprete? Mais uma vez, não há resposta definitiva. Cada profissional terá de dedicar mais tempo e esforço para desenvolver conhecimento nos assuntos que não domina. Além disso, há nichos de mercado nos quais uma ou outra competência é mais valorizada. Há espaço para todo mundo.


Curso de graduação ou curso livre?

Certamente, há nítidas vantagens e desvantagens em cada uma das opções. Acho mais prático relacionar os prós e os contras de cada alternativa. Ademais, vale lembrar que as opiniões abaixo são fruto de minha experiência pessoal e de relatos de professores, tradutores, intérpretes e alunos. A menos nos casos em que são citadas nominalmente, não falo de nenhuma instituição de ensino em particular.

Cursos de gradução

Vantagens

  1. Formação holística. Os cursos de graduação de Letras têm por natureza o objetivo de formar profissionais que possuam noções, teóricas e práticas, de Gramática, Linguística, Literatura, metodologias de ensino de língua portuguesa e de língua estrangeira, entre várias outras matérias da grade curricular.
  2. Capilaridade. Há oferta de cursos de Letras em praticamente todo o território nacional, tanto em escolas públicas quanto privadas. Você não precisa, portanto, se mudar para uma metrópole para estudar tradução.

Desvantagens

  1. Pouca ênfase na prática de tradução simultânea. Muitas faculdades não têm nem mesmo cabines para simular as condições de trabalho. Algumas fazem adaptações em laboratórios para o ensino de idiomas.
  2. Falta de exigência de conhecimento da língua estrangeira. Em geral, o aluno pode ser aprovado no vestibular com pouco ou quase nenhum conhecimento do idioma estrangeiro. Como consequência, perde-se tempo valioso do curso no ensino de questões elementares da língua estrangeira.

Cursos livres

Vantagens

  1. Ênfase na prática. Na maioria dos cursos, o enfoque é nas questões práticas a fim de preparar os alunos para o mercado de trabalho.
  2. Tempo. A duração mais curta pode ser benéfica para alguns alunos que não dispõem de muito tempo, principalmente aqueles que já tem formação universitária ou para os que já atuam no mercado.

Desvantagens

  1. Baixa oferta. Pelo fato de haver pouca demanda em cidades pequenas e médias, os cursos livres se concentram nos principais centros urbanos.
  2. Mais para “iniciados”. Por não tratar de questões elementares devido à curta duração de seus programas, os cursos livres são mais indicados para quem já tem formação universitária – em Letras ou qualquer outra área – ou para quem já atua no mercado e procura se aperfeiçoar.

Qual curso você recomenda?

Nenhum. Não posso recomendar um curso para uma pessoa que não conheço, não sei qual é o nível de conhecimento da língua materna nem da língua estrangeira, desconheço a cidade onde mora, idade, interesses, formação acadêmica e profissional etc. Seria leviandade minha dar qualquer recomendação sem possuir essas informações. Também não adianta enviar e-mail para mim com todos esses dados porque não tenho tempo, infelizmente, para prestar esse serviço de consultoria. Sinto muito, mas se as informações contidas aqui não tiverem serventia, não há muito mais que eu possa fazer.

Isto posto, mencionei no início do artigo que fui aluno e professor do Curso de Formação de Tradutores e Intérpretes, oferecido pela Associação Alumni em São Paulo. Esse é, portanto, o único curso para o qual coloco o link aqui. A razão é bem simples: é o único programa de formação que conheço, tanto como aluno quanto como professor, e, por essa razão, sinto-me à vontade para mencionar. Repito: funcionou para mim na minha jornada para me tornar tradutor e intérprete, mas não sei se vai atender às suas necessidades. Não me sinto à vontade para indicar nem recomendar cursos em que não fui aluno ou professor, em especial os oferecidos em cidades em que não morei.


Como ser tradutor juramentado?

O nome oficial é TPIC – Tradutor público e intérprete comercial, mas, informalmente, até mesmo os profissionais dizem “tradutor juramentado”. Para se tornar um TPIC, você precisa ter cidadania brasileira, morar no Brasil e ser aprovado em exame realizado pela junta comercial do estado em que você reside. Também não é necessário ter curso universitário para fazer a prova. O maior problema é o intervalo de tempo entre um exame e outro, que pode variar de alguns anos a mais de uma década. Se quiser saber mais sobre o assunto, recomendo a leitura do post “Tradutor juramentado: tudo o que você precisa saber sobre a profissão“, de Lara D’Onofrio Longo.


Qual é o salário do tradutor e intérprete?

Excetuando-se os casos em que o tradutor e intérprete é funcionário contratado de uma organização, não existe salário. Em sua grande maioria, os profissionais que atuam no Brasil são autônomos e, portanto, têm renda variável. O mesmo vale para quem atua em outras áreas da tradução, como no mercado de legendagem.


Preços? Quanto cobrar?

O SINTRA – Sindicato Nacional dos Tradutores traz uma tabela de referência com os valores praticados pelos profissionais que prestam os mais diversos serviços relacionados a tradução e interpretação. Vale lembrar que essa é apenas uma referência porque, na prática, os valores variam para cima ou para baixo, dependendo de uma série de fatores. Dentre essas variáveis, destacam-se a urgência quanto ao prazo de entrega, o grau de experiência do profissional, o nível de dificuldade e/ou especificidade do texto, a importância do documento a ser traduzido, entre várias outras.


Como conseguir trabalho de tradutor e intérprete?

Sério que você vai me perguntar isso? 😉 Não há, infelizmente, uma cartilha ou uma receitinha de bolo que esclareça essas dúvidas. Como um jovem recém-formado em arquitetura se torna um arquiteto de renome? Ou como uma médica em início de carreira consegue o primeiro paciente? Não há um passo a passo que seja de fato infalível. Por que seria diferente para quem deseja ser tradutor e intérprete?

Há, no entanto, elementos comuns na história de qualquer profissional bem sucedido. Praticamente sem exceções, encontramos uma dedicação quase obsessiva, a paixão pelo que se faz, além de disciplina e empenho constantes. Acrescente-se uma boa dose de talento e uma pitadinha de sorte. Leve a receita ao forno por alguns anos e voilá!


Associações

Segue relação contendo as principais organizações profissionais. Todas elas, de uma forma ou de outra, trazem informações úteis para quem se interessa por tradução e interpretação. A lista é apresentada em ordem alfabética.

No Brasil:

  • ABRATES – Associação Brasileira de Tradutores e Intérpretes
  • APIC – Associação Profissional de Intérpretes de Conferência
  • SINTRA – Sindicato Nacional de Tradutores

No exterior:

  • AIIC – Association Internationale des Interprètes de Conférence
  • ATA – American Translators Association
  • IAPTI – The International Association of Professional Translators and Interpreters
  • TAALS – The American Association of Language Specialists

Referências para o tradutor e intérprete

Já escrevi inúmeros textos sobre tradução e tradução simultânea nas páginas do Tecla SAP. Segue relação com alguns relacionados à formação de tradutores e intérpretes e ao mercado de trabalho.


Conclusões

Espero que esse artigo tenha cumprido o seu papel, ou seja, o de esclarecer dúvidas sobre a profissão do tradutor e intérprete. Espero ter desconstruído alguns mitos sobre a atividade e, ao mesmo tempo, ter oferecido subsídios para você tomar a decisão mais acertada sobre a sua carreira.

Se gostou das dicas, por favor, clique no ícone da rede social de sua preferência. Ficou faltando falar de algum aspecto importante sobre a profissão de tradutor e intérprete? Se tiver alguma crítica ou sugestão, envie sua mensagem para a seção de comentários abaixo. Muito obrigado!

Cf. Tradução Simultânea


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Dani Martins
Dani Martins
7 anos atrás

Boa noite, Ulisses! Achei muito esclarecedor o seu artigo, assim entendo mais a profissão para a qual o meu marido tem se preparado (intérprete), e gostaria de obter sugestões de quais marcas e modelos de fones de ouvido são melhores para essa profissão, assim posso dar um presente útil, assim que for possível! ($!) Obrigada!

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Angelo Ogawa
Angelo Ogawa
7 anos atrás

Olá tudo bem??

Gostei do artigo,serviu muito para tirar algumas dúvidas minhas,porém tenho ainda uma dúvida sobre oque acontece no meu trabalho.
Trabalho como intérprete/tradutor de japonês-portugûes/português-japonês em uma multinacional,fabricação automotiva,tenho certificado de proficiência da língua japonesa N1(mais avançado),no entanto no meu trabalho envolve muitos assuntos técnicos,assuntos relacionados á engenharia,manutenção,processo de fabricação,finanças,etc e as reuniões e apresentações é praticamente sobre esses assuntos,mas os assuntos e materiais que serão apresentados não são passados(nem explicados) antecipadamente pra mim,oque faz com que a tradução seja feita na hora como se fosse uma ”surpresa” do que será discutido.Acho isso muito difícil e na verdade quase impossível,mesmo que no decorrer do tempo dá pra aprender bastante coisa,não sei como funciona nas outras empresas e não tenho anos de experiências como intérprete,gostaria de saber algo sobre isso,ou se alguém tem alguma experiência parecida com a minha !!

Thaís O Silva
Thaís O Silva
3 anos atrás
Responder para  Angelo Ogawa

Ângelo não sou intérprete, mas seguia uma intérprete profissional e ela sempre citava o quanto era importante nesses tipos de trabalhos o acesso à informação com antecedência. Acredito que vc deveria achar um meio de discutir e explicar tal relevância.

Ulisses Wehby de Carvalho

Jack, tudo bem? Muito obrigado pelo comentário simpático. Boa sorte na profissão. Abraços

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[…] saber mais sobre tradução simultânea, cursos, mercado etc., clique em “Tradutor e intérprete: como se tornar um profissional da área?“, artigo em que trato sobre diversos aspectos da profissão. A gente se […]

Ulisses Wehby de Carvalho

Caroline, tudo bem?

Não tenho condições de opinar sobre o tema, infelizmente. Vamos ver se alguém comenta e te dá uma luz.

Abraços

Rafael Breda
Rafael Breda
8 anos atrás

Bom dia, obrigado pelo artigo, muito bem escrito e completo . Sou brasileiro e francês, moro na França e tenho o controle contemporâneo total das duas linguas . Quem sabe possa trabalha um dia com ambas as duas ?…
Em todo caso me ajudou muito ler e nasce uma esperançazinha de poder ser útil…até mais .

Ulisses Wehby de Carvalho
Responder para  Rafael Breda

Rafael, tudo bem?

Muito obrigado pela participação. Volte sempre!

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho

Verena, tudo bem?

Muito obrigado pelo elogio ao texto. Fico mesmo muito contente em saber que ele foi útil para esclarecer várias questões para você. Torço para que suas aventuras pelo mundo das letras sejam igualmente apaixonantes. Happy sailing… 😉

Abraços

Jefferson Fernandes
Jefferson Fernandes
8 anos atrás

Olá,

sou recém-formado no curso de graduação Tradutor e Intérprete pela Universidade Nove de Julho, em São Paulo. Para acrescentar algo sobre o texto que o Ulisses escreveu, o curso de tradução e intérprete propriamente dito tem um foco totalmente diferente se comparado a um curso de Letras, pois toda a parte didática é deixada de lado. O curso é específico para quem quer seguir ambas as áreas ou apenas uma delas, há uma grande remessa de áreas para práticas de tradução e intérprete: jurídico, técnico, médica, negócios, literário, enfim. Não estou aqui para fazer um “merchan” da Universidade, quero apenas compartilhar a minha experiência como aluno para as pessoas que chegam aqui, lê o texto e ficam boiando, pelo fato de não saber por onde começar. Finalizo aqui dizendo que, seja curso de tradução e intérprete ou letras, ambos fornecerão uma bagagem literária, gramatical, escrita, linguística, textual, sem tamanho! E algo que devo confessar, não se iludam achando que traduzir é apenas substituir as palavras ou que “eu sei inglês, vou me dar bem”, quando estamos vivendo a situação é completamente diferente… no entanto é uma profissão sem dúvidas sensacional, como dizia uma professora “Estamos em todos os lugares, apenas não somos vistos!” e outra “Somos uma sociedade secreta” rs.

Parabéns Ulisses pela profissão! Eu não me arrependo de ter me graduado nesse curso, é fantástico! Seu site me ajudou, me ajuda e sem dúvidas continuará ajudando.

Abraço.

Ulisses Wehby de Carvalho
Responder para  Jefferson Fernandes

Jefferson, tudo bem?

Muito obrigado pelo relato e por complementar o conteúdo do post. Seja bem-vindo ao mundo da tradução. Boa sorte na carreira. Volte mais vezes e comente sempre que puder!

Abraços

Patricia
Patricia
8 anos atrás
Responder para  Jefferson Fernandes

Jefferson Fernandes, tudo bem? Estou pesquisando sobre a graduação de Tradutor Intérprete, gostaria de saber se você fez presencial ou ead na Uninove e o que achou da faculdade.
No aguardo e obrigada

PRISCILA
PRISCILA
2 anos atrás
Responder para  Jefferson Fernandes

Ola´eu gostaria de uma orientação, estou ainda começando aprender o inglês, mas desejo ser tradutora interprete…..mas não queria perder 4 anos fazendo letras, o que você me orienta? fazer um curso de inglês independente do tempo, e quem sabe um dia fazer tradução?Ou me arriscar em letras e tentar uma extensão?

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Ulisses Wehby de Carvalho

Nídia, tudo bem?

Obrigado pelo comentário. Esqueça a palavra “emprego” nessa área. O trabalho é autônomo, exceto raríssimas exceções. Idade não costuma ser problema para tradutores e intérpretes. Experiência – profissional e de vida – só ajuda. Boa sorte!

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho

Guilherme, tudo bem?

Sua pergunta deveria ser feita para um advogado. Não me considero apto para responder.

Abraços

Guilherme
Guilherme
8 anos atrás

Entendo.

Há algum software gratuito que facilite o processo? Guarde projetos antigos, apresente de forma prática a fonte original e a tradução, etc.

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Ulisses Wehby de Carvalho

Slinwood’, tudo bem?

Muito obrigado pelo feedback simpático. Volte mais vezes.

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho

Oséas, tudo bem?

Muito obrigado pelo interesse no Tecla SAP e pelo elogio ao texto. Volte sempre!

Abraços

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[…] Cf. Tradutor e intérprete: como se tornar um profissional da área? […]

Ulisses Wehby de Carvalho

Jean, tudo bem?

Bem-vindo ao hospício… 😉 Obrigado pela gentileza de comentar. A gente se fala…

Abraços

Bianca Santos
Bianca Santos
9 anos atrás

Boa noite, Ulisses! Me matriculei há alguns dias na faculdade de Tradutor e Intérprete, porém tenho alguns receios em relação ao mercado de trabalho por conta da crise em que estamos vivendo. Como está atualmente? Com essa profissão, é possível trabalhar também em empresas?

Ulisses Wehby de Carvalho
Responder para  Bianca Santos

Bianca, tudo bem?

Sua preocupação é legítima, é claro. A nossa profissão, no entanto, está sujeita aos altos e baixos das crises econômicas, assim como todas as outras, não é mesmo?

Tanto os altos quanto os baixos afetam os profissionais da tradução de formas diferentes. As diferenças se devem a uma longa série de variáveis: experiência, competência, quantidade e qualidade de clientes, combinação linguística, área(s) de especialização, entre outras.

Deduzo que o quadro não seja muito diferente com as profissões liberais em geral. Seus colegas de faculdade de outros cursos devem ter preocupações semelhantes…

Que essa preocupação sirva de estímulo para você se dedicar ainda mais à sua preparação, seja dentro ou fora da sala de aula. Não costuma faltar trabalho para os profissionais de ponta.

Espero ter ajudado de alguma forma.

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho

Noemi, tudo bem?

Muito obrigado por compartilhar a sua história conosco. É bom saber que o texto está sendo bem aproveitado por tanta gente.

Boa sorte na pós e na profissão. Volte sempre!

Abraços