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Domingo passado, João Ubaldo Ribeiro escreveu em sua coluna de “O Estado de S. Paulo” texto intitulado “Vergonha da mesóclise“. O escritor opina, entre outras coisas, sobre a presença incômoda de alguns estrangeirismos na língua portuguesa e suas consequências nefastas. O tema, por ser rotineiro aqui no Tecla SAP, me despertou o interesse. Muito embora eu não concorde com algumas das argumentações apresentadas pelo colunista, principalmente no caso da mesóclise, confesso que me senti reconfortado por estar em tão ilustre companhia nesta batalha contra uma invasão sem precedentes.
Assim como João Ubaldo Ribeiro faz em seu artigo, já tratei dos problemas causados por esses “turistas ilegais” em “Falsos Cognatos: MALICIOUS” e “Falsos Cognatos: SUPPORT“, entre outros posts publicados aqui, especialmente na seção “Falsos Cognatos“. São, em sua grande maioria, verbetes extraídos dos dois e-books Guia Tecla SAP: Armadilhas de Tradução e o Guia Tecla SAP: Falsos Cognatos. No texto “Falsos Cognatos: Quando as semelhanças atrapalham“, deixo bem claro que não sou purista nem xenófobo, mas procuro apontar os excessos e as substituições desnecessárias. Se eu fosse purista de verdade, não teria escrito post nem e-books, concorda? 😉
Cf. Textos Mastigados – Agora com áudio!
Cf. Combo Armadilhas de Tradução + Falsos Cognatos
Li a matéria e concordo plenamente com o Ubaldo Ribeiro, visto que, quando uma língua perde seus recursos, ela perde sua riqueza. Simplificar uma língua é bestificar a nós mesmos. Perder palavras e expressões é perder o próprio sentido que elas expressavam. Quem afirmar ser mais fácil falar dessa forma, não saberá nunca a maneira de expressar aquilo que é complexo, nem de entendê-lo.
André,
Obrigado pela participação aqui no Tecla SAP. Volte sempre!
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