Listening? Como melhorar o listening? A dica que você nunca viu!

Tempo de leitura: 18 minutos

by Ulisses Wehby de Carvalho and Michael Jacobs

LISTENING

LISTENING (1)

by Ulisses Wehby de Carvalho

Como melhorar o listening?

O assunto de hoje é o famigerado listening. Espero que após ler este texto você chegue à conclusão de que essa má reputação do listening é injusta. Leia o artigo com atenção e, por favor, escreva um comentário para a gente no rodapé da página.


A inspiração

Eu estava assistindo a um documentário sobre crocodilos na TV ontem à noite. Um dos entrevistados do programa era um guarda florestal australiano, que falava sobre a tentativa de controlar a população desses répteis em uma das regiões do país. O curioso é que ele foi legendado. Observe que ele falava inglês – com o sotaque típico australiano – e as legendas eram em inglês mesmo. Estranho? Ao longo desse artigo, você vai perceber que a situação não é tão esquisita quanto parece a princípio.

Defina expectativas reais para seu listening

Antes mesmo de buscar atividades e soluções para que você melhore o seu listening, é importantíssimo definirmos expectativas realistas para que você tenha mais consciência sobre quais são os resultados práticos possíveis, dadas algumas dificuldades inerentes ao processo. A falta de tempo de exposição ao inglês falado é apenas a primeira e talvez a mais óbvia dessas limitações. Tendo definido expectativas reais, você reduz o risco de se frustar e até abandonar os estudos.

Referências irreais

Por falta de conhecimento teórico sobre aquisição linguística, não é raro o aluno que está aprendendo uma segunda língua comparar esse aprendizado com a única referência que possui, ou seja, o aprendizado da língua materna. Esse é apenas o primeiro de uma série de equívocos. Usar o aprendizado da língua materna como referência para o de uma língua estrangeira sem se levar em conta as inúmeras diferenças entre os dois processos é loucura. As idades – e consequentemente o estágio de maturidade – em que os dois acontecem são diferentes, o grau de exposição ao idioma materno é infinitamente superior ao do estrangeiro, as motivações são bem distintas, entre muitas outras diferenças.

Muitas vezes, o aluno acredita que vai atingir o grau de conforto que tem ao ouvir o seu idioma materno, ou algo bastante próximo disso, ao ouvir o idioma estrangeiro. Essa é a receita perfeita para a desilusão.

Um português só – ou quase isso

Quando foi a última vez que você conversou com um açoriano ou um transmontano? Esses são só dois exemplos de regiões em que se fala a língua portuguesa com um colorido especial. Açores e Trás-os-Montes são duas regiões de Portugal, conhecidas por apresentarem sotaques bem peculiares.

No Brasil, temos contato, quase que exclusivamente, com o português falado no Brasil. Além disso, na grande maioria dos casos, somente ao sotaque pasteurizado dos telejornais transmitidos em rede nacional. O mais próximo que algumas pessoas chegam ao regionalismo é o sotaque nordestino fake das telenovelas.

Sem querer entrar no mérito da questão nem debater suas razões sócio-econômicas que explicariam o fenômeno, na prática, os brasileiros estão, em sua maioria, expostos a um português só. Embora os produtos culturais que adotam outras variantes da língua portuguesa (filmes, música, documentários etc.) existam, eles não conseguem competir em pé de igualdade com os produtos de massa. O que é uma pena.

Em suma, o brasileiro ouve nos meios de comunicação o sotaque do português falado no Brasil sem grandes variações regionais. É evidente que há exceções que este texto não tem a pretensão de debater.

Várias línguas inglesas

A história muda totalmente quando falamos da língua inglesa. Você já sabe disso, mas é importante repetir: o inglês é falado como língua oficial em diversos países do mundo. Repita essa informação várias vezes para que seu cérebro se conscientize de que é impossível esperar que o seu grau de compreensão da língua inglesa se assemelhe ao da língua portuguesa. Não caia nessa armadilha para não se frustrar sem motivo.

Só para relembrar, temos o inglês falado como idioma oficial na América Central (Jamaica, Barbados etc.), na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), na África (África do Sul, Gana, Nigéria etc.), na Europa (Inglaterra etc.), na Ásia (Índia etc.) e na Oceania (Austrália, Nova Zelândia etc.). São muitos os matizes que vão muito além do sotaque porque não podemos nos esquecer de que todas essas variantes trazem consigo referências culturais, históricas, geográficas etc. que, embora sejam elementos que denotam a riqueza contida na diversidade, representam obstáculos inegáveis à compreensão auditiva.

Entendeu porque é preciso legenda inglês > inglês?

Lembra-se do guarda florestal do início do texto? Que idioma mesmo ele estava falando? Para que público? Repito: ele falava inglês – com sotaque australiano, é verdade – para telespectadores que liam a legenda em inglês! E que ouviam a narração do programa em inglês! Já vi matérias da CNN em que a legenda em inglês também aparecia em entrevistas realizadas em língua inglesa, por exemplo, na Irlanda e na Índia.

Vale lembrar que não são pessoas falando inglês como língua estrangeira. Eram nativos sendo legendados para que outros nativos de inglês pudessem entender! E você acha que vai entender tudo com duas aulinhas por semana?

Está entendendo o que eu quero dizer com expectativas surreais sobre o listening? Ok, talvez você não nutra essa esperança conscientemente, eu sei. Mas, inconscientemente, é esse grau de compreensão que você se impõe. Não é raro detectarmos essa expectativa por parte de pais, chefes e, em alguns casos, até mesmo dos próprios professores. Não seja vítima de sabotagem – a sua própria ou a imposta por terceiros!


Listening em vídeo

Sabia que essa dica sobre listening também está no YouTube? Clique e assista ao vídeo “Como melhorar o listening? A dica que você nunca ouviu…”. Curta e compartilhe o vídeo com os amigos. Muito obrigado por me ajudar a levar conteúdo educacional a cada vez mais pessoas!

🗣😳 Melhorar o listening? A dica que você nunca ouviu… 😮

Defina expectativas reais ao mesmo tempo em que tenta melhorar o listening. Lembre-se de que o inglês é idioma falado em muitos países e com muitos sotaques diferentes.

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Conclusões

Faça um esforço consciente para não se cobrar tanto quanto ao listening. Não há como entender 100% dos diálogos de filmes repletos de gírias e expressões idiomáticas características de determinados grupos. Uma interação entre dois traficantes, dois policiais ou uma entre um traficante e um policial traz elementos muitas vezes desconhecidos da maioria das pessoas. O que dizer então dos filmes de época, do linguajar de membros de gangues, de obras de ficção científica, dos duplos sentidos e trocadilhos das comédias, entre muitos outras dificuldades presentes em tantos gêneros? O mesmo se aplica ao universo musical. E não estou apenas me referindo ao rap e ao reggae, é claro!

Resumindo, baixe a bola e seja feliz! O quê? Você ainda quer dicas de listening propriamente ditas? Tudo o que você leu e ouviu sobre como melhorar o listening é válido e pode, em maior ou menor grau, dar certo para você.

Passo a passo

O que, espero, já tenha ficado claro é que melhorar o listening é responsabilidade que não pode recair apenas sobre as orelhas. Siga esse passo a passo:

  1. Defina expectativas reais quanto ao listening
  2. Amplie seu vocabulário e seus conhecimentos gerais
  3. Aumente a exposição ao idioma estrangeiro
  4. Tenha disciplina para manter a regularidade e paciência para obter os resultados esperados

Em suma, espero que o artigo que você acaba de ler seja um ponto de partida para você seguir com mais confiança nessa jornada, desde que, é lógico, as suas expectativas quanto ao listening sejam razoáveis. Não se deixe cair na mesma armadilha que aprisionam tanta gente por tanto tempo.


Referência

Top 100 – As cem melhores dicas do Tecla SAP, de Ulisses Wehby de Carvalho, ©Tecla SAP. Adquira seu exemplar do livro eletrônico com total conforto e segurança na Hotmart.


Os campeões de audiência do Tecla SAP

Cf. Tecla SAP no WhatsApp? O Tecla SAP tem canal no WhatsApp!

Cf. Listening? Como melhorar o listening? A dica que você nunca viu!

Cf. Tradutor e intérprete: como se tornar um profissional da área?

Cf. 10 dicas infalíveis para você aprender inglês de uma vez por todas!

Cf. 10 erros mais comuns de quem estuda inglês e como evitá-los


LISTENING (2)

by Michael Jacobs

Como melhorar a minha listening comprehension?

Recebo um montão de e-mails com a mesma pergunta, que, embora colocada de várias formas, se resume a How can I improve my listening comprehension?. Outros leitores ainda usam, erroneamente, hearing: How can I improve my hearing?

Antes de mais nada, este é um bom momento para corrigir essa última frase. O inglês está perfeito – desde que você queira saber como melhorar a audição. Pois hearing é justamente isto: audição. A minha sugestão inicial, portanto, seria o uso de cotonetes. Se estes não surtirem efeito, talvez seja indicada aquela lavagem horrível, uma cirurgia ou, no limite, um aparelho (a hearing aid), daqueles com fone de ouvido e pilha. Afinal, quem tem problemas com sua hearing possivelmente está sofrendo de algum distúrbio físico – uma deficiência auditiva –, cujo final triste poderia ser a surdez. Claro, não recebo correspondências que seriam mais bem dirigidas aos médicos; digo isso apenas no intuito de corrigir o inglês.

Como se diz listening em português?

Também acho interessantes as tentativas de verter listening comprehension para o português. Bem que a maioria tenta, e é por isso que a palavra hearing surge. Pessoalmente, também nunca achei uma palavra ou frase adequada. Então, de agora em diante, vou tratar sempre de listening comprehension, e fim de papo. Afinal, listening comprehension significa a compreensão daquilo que se ouve. Bom, o que eu – um simples professor de inglês – posso sugerir para ajudar? Além de dizer “Preste mais atenção, e a melhora virá com o tempo”, que é a minha tendência (ou tem sido até o momento, pelo menos), não tenho muito a acrescentar. Ou será que tenho?

Como você aprende?

Primeiro, precisamos lembrar que cada pessoa aprende de maneira diferente. Eu, por exemplo, sou muito mais visual. Com frequência, preciso ver a palavra escrita antes de conseguir decorá-la. Outros são mais auditivos, memorizando tudo só de ouvir. O assunto é tão complexo que acredito não existirem respostas simples. (Talvez nem mesmo respostas complexas! Será que existem respostas para uma pergunta assim?)

Entretanto, neste livro acho que devo enfrentar a questão. Mas por onde começar? Penso naqueles que, nesta altura,  poderiam estar quererendo entrar no campo das ciências que estudam e tratam do sistema límbico do córtex do hemisfério direito do cérebro, que comanda as funções do lado esquerdo do corpo, e vice-versa, mas, sinceramente,  não é a minha praia (e nem sei se acertei no vocabulário). Honestamente, não sei o que recomendar, além de mais treino e mais treino e mais treino. Fitas, filmes, leitura (para adquirir vocabulário), aulas e conversação. O que mais posso dizer?

O que você faria para melhorar seu listening?

E se alguém exigisse de você uma resposta? O que você diria? Quem sabe você poderia começar listando atividades como as que mencionei acima? Assistir a vídeos em inglês com as legendas escondidas, ou mesmo sem legenda. Ouvir a suas músicas favoritas, tentando entender a letra, para depois checar a sua compreensão e repetir as palavras. Existem ótimas publicações que vêm com diálogos gravados em áudio, para você treinar. Poderia até usar aquele velho recurso – o livro! E agora vou usar uma palavra que tento evitar nas coisas que escrevo: etcétera, abreviada para etc. Livros, vídeos, música, aulas, conversação etc.

Há tanto material disponível no mercado para ajudar o aluno a melhorar a sua listening comprehension que está longe de mim querer reinventar a roda. Acredito que as editoras sabem o que fazem, e, se existisse algo  revolucionário para lançar, elas com certeza estariam fazendo exatamente isso. O fato de não o fazerem parece transmitir uma mensagem clara e objetiva, não acha?

Como aprendi português?

Talvez ajude se eu me lembrar de como foi o meu processo de aprendizagem do português. Vamos tentar juntos? OK. No início, tudo parecia que eram sons estranhos – eu não entendia nada! Frustrante? You bet. No meu primeiro dia de Brasil, lembro-me de que, ao ser apresentado a uma pessoa que me disse “Muito prazer”, respondi “Mootu pléja”. Havia entendido pleasure! Viu só? Não estava tão longe assim. Mas olha só o que aconteceu: repeti o som que ouvi, e a pessoa deve ter pensado que eu era um nativo, um brasileiro de fato. Vá, concorde comigo… Senão, vou parar por aqui.

OK. Concordou. Ainda bem. Vou continuar.

Minha primeira semana

Na primeira semana, um amigo – bem, ainda não era de fato um amigo, mas viria a ser – testou as suas habilidades de professor e começou a me ensinar os dias da semana. You know, segunda-feira, terça-feira… acho que não preciso dizê-los todos. Ai, que sofrimento! Não conseguia decorá-los, e os misturava, também. Não acertava a seqüência correta. “Sábado” e “domingo” não foram um problema tão grande, mas as duas palavras juntas dos dias da semana me atormentavam muito. Mas persisti e, dentro de umas duas semanas, estava pronto para maiores desafios.

Não quero dizer com isso que, naquele ínterim, não tenha tentado outros lances, do tipo “quente”, “frio”, o verbo “gostar (de)” – este, sim, uma grande dor de cabeça, porque para nós, gringos, é um verbo bastante complexo. Ao aprender “gostar (de)”, tinha a tendência de omitir o “de”, o “da” e o “do” que viriam depois do verbo. O interessante é que o verbo correspondente em inglês, like, também é muito complicado. E não é que é um dos primeiros que queremos aprender na nova língua?

Minhas primeiras palavras

Onde eu estava? Ah, sim, falando das palavras que aprendi nas minhas primeiras duas semanas por aqui. Claro, não me lembro de todas elas, mas uma ocasião é nítida na minha memória: eu tentava obter instruções em São Paulo de como e onde pegar um ônibus para Santos. Acho que eu estava no bairro do Ipiranga. O meu vocabulário referente ao assunto estava limitado a “Eu vou para Santos” e “ônibus”. “Onde” era uma palavra que já conhecia, mas que tinha esquecido naquele momento. Com o verbo “pegar”, era pior: ele nem sequer havia entrado no meu vocabulário. A propósito: dizer “Eu vou para Santos”, a primeira frase inteira que consegui articular, me enchia de orgulho.

Como era gostoso poder me comunicar, mesmo parcialmente! Apanhei pra caramba pra achar onde deveria pegar o ônibus. Mas, de qualquer maneira, cheguei a Santos e, pelo que me lembro, foi naquele mesmo dia!

Hear x Listen

Outro fator que creio ser importante para melhorar a listening comprehension é fazer a distinção entre os verbos to listen e to hear, que, como você já deve saber, funcionam de maneira diferente daquela que ocorre em português. Se você pensa em “ouvir” apenas como to hear, e em to listen apenas como “escutar”, já começa com certa desvantagem. Pois, para melhorar, você precisará listen carefully, ou seja, “ouvir”, mas prestando bastante atenção. Concentrar-se bastante nos sons ao seu redor – e não é que ouvir os outros é uma habilidade, uma qualidade que muitos de nós precisamos desenvolver bastante? Realmente, ouvir os outros prestando bastante atenção no que estão dizendo é uma arte. Afinal, muitos de nós parecem ficar de boca fechada apenas o tempo suficiente para esperar uma brecha e, nisto, introduzir uma opinião própria.


🎧 HEAR x LISTEN: a diferença entre os dois verbos e muito mais… 🙉

Assista ao vídeo e descubra quais são as diferenças entre os dois verbos e não se confunda mais com a dupla HEAR x LISTEN. Todos os exemplos são legendados! As instruções para você ativar as legendas estão na descrição do vídeo.

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Não existe milagre nem fórmula mágica!

Bom, vamos voltar ao que interessa. Como se desenvolve a listening comprehension para acelerar o aprendizado do inglês? A resposta mais óbvia é, claro, by listening, uai! Mas, se fosse tão simples, bastaria deixar a TV ligada na CNN ou na BBC e pronto. Após horas e horas de listening to the world’s news, você já estaria tinindo. Concorda?

Só que as coisas não funcionam assim. Você não vai chegar a lugar nenhum assistindo à TV passivamente. Aliás, não irá longe fazendo o que quer que seja de maneira passiva – isso até parece uma contradição. Se é de modo passivo, como se pode aplicar o verbo “fazer”? Não pode mesmo trazer bons resultados. Aliás, não traz resultado nenhum.

Practice, practice, practice

E é aí que reside o segredo de como melhorar. Praticando a língua, em toda a sua plenitude. Ouvindo, sim, mas falando também, tentando se comunicar. Trial and error, ou seja, por tentativa e erro. Tente, erre, tente de novo até acertar. Faça perguntas; repita-as; peça esclarecimentos; tente entender; cerre os dentes; enfim, tente! Vá em frente. Só assim você irá melhorar, um pouco de cada vez. Mas que a melhora irá acontecer, irá. Desde que você faça a sua parte.

Lamento informar a meus queridos leitores que não tenho fórmulas mágicas para resolver a questão. Não disponho de “regras” nem de segredos para fazer acontecer a tão desejada e crucial melhoria na sua listening comprehension. (E aqui vai uma resposta àqueles que fazem a mesmíssima pergunta para saber como melhorar o vocabulário: será só trocar o termo listening comprehension por vocabulary ao longo desta crônica, e terão a sua resposta também.)

Não há segredos

Ser alguém que publicou alguns livros e artigos sobre como melhorar o inglês não me confere, automaticamente, detentor de segredos de Estado, guardados a sete chaves, que só digo aos interessados a preço de ouro. Não é por ser professor e autor que tenho o dom divino de saber métodos alternativos de como aprender inglês, nem de como “melhorar” a listening comprehension com facilidade. Acho que, no fundo, o que os meus leitores estão querendo saber é como facilitar o aprendizado, como melhorar a listening comprehension através de algum atalho; se é possível dar algum “jeitinho” para obter resultados rápidos.

Basicamente, querem descobrir uma maneira de aprender sem fazer a parte deles, como se quisessem que alguém entrasse com o trabalho para só depois colher os frutos que outra pessoa plantou. (“Como ficar milionário sem trabalhar” também seria uma indagação do mesmo naipe.) Como diz uma leitora num e-mail para mim: Learning English is simple. But not effortless. (“Aprender inglês é simples. Mas não é sem esforço)”.

E eu ainda acrescentaria uma máxima de que uso e abuso. Melhorar a listening comprehension é realmente muito simples. Só que simples não é sinônimo de fácil.

Conclusões

Assim como com tantas outras coisas boas, é preciso um esforço do interessado – às vezes um esforço descomunal, é verdade – para progredir. Com uma única certeza: fazendo esse esforço, os resultados virão. Blood, sweat and tears são a ordem do dia. Foi com sangue, suor e lágrimas que comecei a aprender português. Bom, eu me empolguei e acabei exagerando um pouco. De sangue quase não precisei…

Claro, nestas linhas estou apenas expressando a minha própria opinião. Pode ser que existam na praça métodos milagrosos para você melhorar o listening que provem que estou falando bobagem. Se você os encontrar, peço encarecidamente que me avise e farei o possível e o impossível para divulgá-los. Mas, até lá não tenho muito mais a acrescentar.


Referência

Tirando Dúvidas de Inglês, de Michael Jacobs – Disal Editora. Leia a resenha para obter mais informações sobre o livro. Adquira seu exemplar com total conforto e segurança na Amazon.


Speak up! We’re listening…

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Enfim, acreditamos no poder da interação e em aprender uns com os outros. Use, portanto, a seção de comentários a seguir para enviar perguntas, compartilhar sua opinião ou só agradecer. Seus comentários não apenas nos ajudam a melhorar, mas também criam uma comunidade vibrante de entusiastas do estudo da língua inglesa.

Em suma, vamos tornar a aprendizagem de idiomas uma jornada colaborativa. Com certeza, sua voz é mesmo muito importante. Não hesite, deixe um comentário e vamos iniciar a conversa!


Pela educação

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Sieni Maria Campos
Sieni Maria Campos
8 anos atrás

Bacana como sempre, Ulisses. Progress, not perfection: sem nunca perder de vista que horizonte é mesmo aquela linha que, cada vez que você dá um passo adiante, avança. Mas sem neura.
Uma perguntinha: o canguruzinho na camisa foi para brincar com o sotaque aussie? 😉

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
8 anos atrás
Responder para  Sieni Maria Campos

Sieni, tudo bem?

Poderia muito bem ter sido, mas não foi. Juro! 😉 Era uma das camisas mais novas que eu tinha na época.

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
8 anos atrás

Carlos, tudo bem?

Muito obrigado pela participação. Volte mais vezes e comente sempre que puder.

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
8 anos atrás

Ítalo, como vai?

Muito obrigado pelo interesse no Tecla SAP e por contribuir com o seu comentário. Volte sempre!

Abraços

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[…] Cf. Como melhorar o listening? A dica que você nunca ouviu… […]

Daniela Soares
Daniela Soares
8 anos atrás

Eu já desisti de estudar inglês umas mil vezes por não conseguir atingir as minhas expectativas. É exatamente como você falou, a gente espera entender tudo direitinho e quando percebe que não vai conseguir fica frustrado. É uma droga! Algumas vezes eu fico tipo “Por que eu simplesmente não nasci em um país que tem o inglês como língua materna?”
Vou retomar os estudos e tentar lembrar das suas palavras sempre que estiver a ponto de desistir.
Obrigada por esse post MARAVILHOSO!

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
8 anos atrás
Responder para  Daniela Soares

Daniela, tudo bem?

Muito obrigado pelo comentário. É mesmo muito gratificante saber que o conteúdo do post cumpriu seu papel. Volte mais vezes para nos contar sobre a sua caminhada.

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
8 anos atrás

Jonatas, tudo bem?

Muito obrigado pela participação. Volte mais vezes!

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
8 anos atrás

Gerd, tudo bem?

Muito obrigado pela participação. Não confunda “legenda” com “closed caption”. A CC é usada especialmente para as pessoas que têm algum tipo de deficiência auditiva. Há inclusive outras informações sobre o que se passa no filme, como sons e ruídos (música, telefone tocando, tiros, motores, sons de pássaros etc.). O foco é proporcionar uma experiência completa para quem não ouve ou ouve mal.

A legenda é essencialmente para o público que tem a audição normal. Sua função é a de fornecer a “tradução” do que está sendo dito da tela.

No documentário a que assisti, somente a fala do guarda florestal era traduzida. Não era, portanto, para atender as necessidades dos deficientes auditivos.

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
8 anos atrás

Steph, tudo bem?

Muito obrigado pela participação. Volte mais vezes.

Abraços

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[…] Cf. Como melhorar o listening? A dica que você nunca ouviu… […]

Leo Dos Anjos
Leo Dos Anjos
8 anos atrás

Estranho? Ao longo desse artigo, você vai perceber que a situação não é tão *esquista* quanto parece a princípio.
Por favor corrija a frase acima*.
Os artigos do Tecla Sap são sempre de grande vália p) àqueles que buscam crescimento na Língua Inglesa.
Gosto muito, obrigado galera, God bless you!!!

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
8 anos atrás
Responder para  Leo Dos Anjos

Leo, tudo bem?

Muito obrigado por apontar o erro de digitação. Já foi corrigido. Volte sempre!

Abraços

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[…] Cf. Como melhorar o listening? A dica que você nunca ouviu… […]

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[…] Cf. Como melhorar o listening? A dica que você nunca ouviu… […]

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
9 anos atrás

Yan, tudo bem?

Obrigado pelo feedback simpático. Fico mesmo muito contente em saber que você se identificou com a mensagem do post. Tenha certeza de que você não está sozinho nessa parada… 😉

Abraços

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[…] Cf. Como melhorar o listening? A dica que você nunca ouviu… […]

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
9 anos atrás

Renan, como vai?

É bom saber que o conteúdo do Tecla SAP ajuda até quem está fora do Brasil e, em tese, está na linha de frente. Obrigado por comentar. Volte mais vezes.

Abraços

Maria do Socorro
Maria do Socorro
9 anos atrás

Estou gostando muito pois não sabia nada de ingles tenho muitas.dificuldades com o som não vou desistir …

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
9 anos atrás
Responder para  Maria do Socorro

Maria do Socorro, tudo bem?

Muito obrigado pelo comentário. A jornada é longa, mas também muito divertida. Enjoy!

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
9 anos atrás

Matheus, tudo bem?

Sinto informar, mas o mundo caminha na direção oposta. Negar o fato é se atirar no abismo da decepção.

O que seria mais fácil mesmo é se todo mundo falasse português, não é verdade? Mas de que adianta ficar sonhando com o impossível?

Achar que vai aprender “‘um inglês’ de modo prático e fácil” é outra ilusão sem tamanho. Experimente passar uma semana em Londres ou Nova York para sentir na pele o que é “um inglês”.

Pare de se iludir porque há muito mais coisa interessante fora do playground do condomínio fechado. Coloque uma mochila nas costas (literal ou virtualmente) e vá conhecer o mundo. A sensação do vento batendo na cara não pode ser descrita com palavras; tem que sentir ao vivo.

Abraços

Matheus Guilherme
Matheus Guilherme
8 anos atrás

bem com essa resposta eu to agora só tentando intender o que você quis dizer ou o que você achou que eu quis dizer…
o fato de nós brasileiros aprender o inglês bagunçado é inegável, tanto é que quando brasileiros conseguem ficar fluente sem sair do brasil e viajam para o exterior, muitos além de falar um inglês misturado, falam um inglês também aportuguesado.

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
9 anos atrás

Alex, tudo bem?

Muito obrigado pelo feedback. Se a fórmula mágica chegar por aí, me avise! 😉

Volte mais vezes e comente sempre que puder.

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
9 anos atrás

MacGyver, tudo bem?

Obrigado pelo comentário simpático. A intenção é essa mesma, ou seja, falar na lata, sem rodeios. Boa sorte nos estudos e volte sempre!

Abraços

Ulisses Wehby de Carvalho
Ulisses Wehby de Carvalho
9 anos atrás

Liliane, tudo bem?

Obrigado pelo feedback positivo. Fico contente em saber que o texto deste post tenha servido de incentivo. Bons estudos e volte sempre!

Abraços