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Contribuição anônima
Sou professora de inglês de cursinho particular. Estava em treinamento, pois precisava assistir a algumas aulas para aprender o método de ensino da escola. Entrei na sala e os alunos ficaram um pouco acanhados pelo fato de uma pessoa estranha estar assistindo a uma das aulas. Mas a aula foi fluindo normalmente e, num determinado momento, surgiu uma expressão a ser aprendida “let’s”. Os alunos deveriam repetir a expressão e falar a tradução. Pois bem, o professor disse “Ok, repeat LET’S” e todos repetiram. De repente, uma aluna levanta o dedo e pergunta: “Professor, se “let’s” é vamos, “let” é vamo?”.
Minha gente, na hora não sei se eu ria ou chorava. Primeiro porque nem se usa o termo “vamo” na língua portuguesa, segundo porque “let” significa “deixar”. Só sei que tive que segurar o riso. O professor que estava lecionando olhou para mim e colocou o livro na frente, virou de lado e pôs-se a rir também.
Cf. Falsas Gêmeas: TEACHER x PROFESSOR
Cf. Textos Mastigados
Referência: “Aprenda inglês com humor – Micos que você não pode pagar”, de Ulisses Wehby de Carvalho, ©Tecla SAP, 2012. Leia a resenha.
Este texto concorreu aos prêmios da promoção “Mico Premiado”. Leia o regulamento aqui.
Não resisto…. “vamo” está correto?
Discordo. Antes de aprender um novo idioma é preciso saber o próprio.
Não há motivos para rir da aluna, mas não concordo em defender o ensino da linguagem levando em consideração o modo popular.
Respeito a maneira que cada um prefere se expressar, mas devemos sim ensinar o português correto, até para que os mesmos estejam preparados para vestibulares, concursos, entrevistas de emprego..etc.
Caro Rodrigo… como professora de inglês e português creio que devemos ensinar o correto e, até onde eu sei, nós não falamos “nós vamo” e nem “a gente vamo”. Ok, é usado na fala, é errado, mas é usado, ainda sim é errado. Se nós considerarmos essa fala em uma prova de redação com certeza não iremos acertar, correto? Acho que temos que ensinar os alunos as formas corretas e não como o MEC colocou em seus livros, como “os livro são” e “os livro é”, nossa… dói até minha vista. Esse “vamo” é um exemplo típico, não é mesmo?
Olá, Caro colegas e colegas que visitam nosso querido blog Tecla Sap.
Creio que devêssemos ter mais discernimento e paciência quanto aos assuntos aqui abordados. Uma amiga nos disse que o termo (vamo) não existe. E pensando gramaticalmente e politicamente correto, ela está certa. Nosso outro caro amigo replicou sua falta de abrangência dela ao afirmar que sim, pois vivemos em um mundo livre, o da fala, onde o que realmente importa é a ação de comunicar. Ou seja, ser entendido e se fazer entendido.
Eu como professor voto pela existência de ambos. Ensino sim aos meus alunos que devemos respeitar todo tipo de comunicação. Pois se meu avô fala “barrer” ele não está, em momento algum errado, devido a época e lugar onde nasceu. Devido a sua convivência com espanhóis, caso que ocorreu conosco, moradores do interior de São Paulo, Minas Gerais e regiões próximas. E a mesma coisa aconteceu com os paulistas por falarem o TI, DI diferente de nós, devido a influência que sofreram dos italianos. E também todos juntos sofremos influências indígenas quando dizemos: “Vou fazê comida; Quero fala com ele.” Pois como todos vocês claro, professores licenciados sabem, nossas maravilhosas línguas indígenas, hoje não mais usadas como antes não contem terminações sem vogal.
Então, por-favor, tenhamos mais respeito as características provenientes de cada lugar e cultura e VAMO TÊ mais humildade nesse Brasil.
Claro que alguns perguntarão se eu ensino “erros” aos meus alunos. Não. Eu os ensino a serem educados e saberem e conhecerem as diferenças existentes entre a escrita e a fala, pois cada lugar é merecedor de um uso diferente de linguagem. E de fato deveríamos dominar todos. eu não falo, “Nóis vai” em sala de aula, Mas não digo a uma moça “Dar-te-ei um beijo.”
Existe o bom-senso e não o certo/errado. E os gramáticos que perdoem-me, mas ser politicamente correto não está com nada.
Claro, eu quereria dizer bastantes coisas aqui, mas não não é mais necessário ser prolixo.
No mais: Chega de ladainha. 😉
****de verbos
o termo ‘vamo’ é utilizado no português oral sim senhora até por gente que defende a gramática com unhas e dentes… (prefiro defender coisas mais nobres)
a perda do ‘s’ em várias palavras e principalmente em algumas conjugações de vermos na primeira pessoa do plural… como ‘vamos’ é natural na lingua falada e não pode ser considerada um erro…
existe e é até mais utilizado que vamos
vamo lá perder estes preconceitos com as várias linguagens da língua…
Eeeeita…eu achava que meus alunos eram os mais hilários!