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Anônimo
Você fala o quê?
Certa feita, dando aula em uma conhecida rede de franquias, havia na minha sala uma irmã de caridade. Turma de principiantes, tudo ia muito bem…
Eram uns 15 alunos e, para não tornar as coisas monótonas, eu não seguia uma sequência das carteiras ao pedir que repetissem uma frase, isto é, vamos supor que eu indicasse o aluno da carteira 4 para repetir, digamos: I speak German (Falo alemão), imediatamente eu mudava para o aluno da cadeira 13 e lhe pedia que dissesse I speak Italian (Falo italiano). Prefiro trabalhar assim porque faço com que os alunos fiquem sempre atentos, pois podem ser chamados de uma hora para outra.
Estava eu, pois, nesse exercício e, em determinado momento, virei-me para a jovem irmã de caridade e pedi que ela dissesse: I speak Spanish (Falo espanhol). Ela, nervosa, repetiu em alto e bom som:
– I speak pennis! [Falo pênis!]
Eu devia ter mantido o mesmo ritmo, passando por cima, até mesmo sem corrigir, pois provavelmente ninguém notaria, ou, se alguém percebesse, ficaria até em dúvida. Mas fui pego de surpresa e dei uma paradinha, o que acabou evidenciando o lamentável erro da religiosa. Foram risos abafados por todos os lados.
Cf. Micos em inglês: O bispo
Cf. Micos em inglês: Alguém quer amendoim?
Cf. Acertos em legendas
MORAL DA HISTÓRIA: O constrangimento é inevitável nesses casos. Em situações semelhantes, os professores devem procurar, se possível, conter o riso para que seus alunos não se desmotivem. Os tropeços são parte integrante de qualquer processo de aprendizagem. O fundamental é não desanimar e seguir adiante.
Se você gostou dessa história e quer ler outras semelhantes, conheça o livro “Aprenda inglês com humor – Micos que você não pode pagar”, de Ulisses Wehby de Carvalho, ©Tecla SAP, 2012. Leia a resenha.
Quem é que nunca deu bola fora ao falar inglês? Os relatos de situações constrangedoras vividas por quem ainda não possui domínio da língua inglesa têm o objetivo de divertir, ensinar e evitar que mais gente caia nas mesmas armadilhas. Se você conhece um caso parecido, envie sua contribuição para [email protected]. Nomes e e-mails não são divulgados.
Ato fálico … digo, falho!