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Ser fluente por Ulisses Wehby de Carvalho
Quanto tempo é necessário para ser fluente?
Quanto tempo vou levar para ser fluente em inglês? A pergunta é feita com algumas variações, mas a dúvida é, em essência, a mesma. É só substituir “ser fluente em inglês” por “aprender inglês”, “falar inglês”, “dominar inglês” ou qualquer outra expressão similar.
Antes de mais nada, é importante deixar claro que a intenção deste texto não é dar uma resposta definitiva que sacie essa curiosidade, mesmo porque não existe um número mágico que se aplique a todas as pessoas indistintamente. Acho até estranho alguém acreditar que haveria uma resposta padrão que serviria para todos. Se até para fritar ovo existem vários jeitos, de onde saiu a ideia de que todo mundo levaria o mesmo tempo para aprender uma língua estrangeira? O objetivo do artigo é chamar sua atenção para alguns aspectos importantes sobre o cálculo de tempo para ser fluente em inglês. Vamos entender os porquês?
Conceitos subjetivos
Excetuando-se os profissionais de ensino, cada um tem a sua própria definição de fluência, baseada nas suas experiências com o idioma estrangeiro, seja na escola, no trabalho ou em viagens internacionais; ou ainda por conta de suas pretensões profissionais ou acadêmicas, entre outras razões. Portanto, “ser fluente” não tem o mesmo significado para todo mundo. O mesmo se aplica a conceitos similares, como “dominar inglês” e “falar bem inglês”. Não há definição muito clara nem mesmo para as classificações mais conhecidas, as do tipo “básico”, “intermediário” e “avançado”.
Sem um balizamento, por mais superficial que seja, não há como se falar a mesma língua. Em outras palavras, é preciso termos uma definição da régua para, primeiro, definirmos o estágio atual em que um aluno se encontra para, só depois, medirmos o quanto de progresso ele obteve. Vejamos dois sistemas de avaliação um pouco mais de perto.
Common European Framework of Reference for Languages
Uma dessas ferramentas é o Common European Framework of Reference for Languages, cuja abreviação é CEFR ou CEF. O Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas, como é chamado em português, é um guia para a avaliação do nível de proficiência de várias línguas estrangeiras. Criado na Europa, como o nome já diz, ele vem sendo adotado também em outros países fora desse continente. Seguem os nomes dos diferentes níveis.
- A Basic User [Falante básico]
- A1 Breakthrough or beginner [Iniciante]
- A2 Way stage or elementary [Básico]
- B Independent User [Falante independente]
- B1 Threshold or intermediate [Intermediário]
- B2 Vantage or upper intermediate [Usuário independente]
- C Proficient User [Falante proficiente]
- C1 Effective Operational Proficiency or advanced [Proficiência operativa eficaz]
- C2 Mastery or proficiency [Domínio pleno]
Para ver a descrição detalhada de cada nível, leia o verbete na Wikipedia em inglês ou em português. Preste atenção especial à tabela de equivalência do CEFR e os diferentes exames de proficiência mais conhecidos, como o TOEFL e o TOEIC.
Test of English as a Foreign Language
O Test of English as a Foreign Language, mais conhecido pela sigla TOEFL, é um exame cujo objetivo é avaliar a competência linguística do aluno que não tem o inglês como idioma materno e que deseja estudar nos Estados Unidos. Cada universidade americana estabelece uma nota mínima necessária para aceitar matrículas de alunos estrangeiros. Visite o site oficial para obter mais informações sobre o TOEFL.
Diferentes pontos de partida
No post “Começar do zero! Existe quem não saiba nada de inglês?“, questiono quem afirma não falar nada de inglês. No Brasil, todos os adultos alfabetizados, em maior ou menor grau, têm contato com a língua inglesa. Se você ainda tiver dúvidas, leia a relação de anglicismos – palavras em inglês que são usadas corriqueiramente em português – que apresento naquele texto.
Outra característica comum a várias pessoas é o fato de já terem estudado inglês durante algum tempo, na escola tradicional e em escolas de idiomas. Esse período varia de alguns meses a alguns anos, em geral, entrecortado por interrupções de toda ordem. Quem nunca? 😉
Novamente, é muito difícil sabermos com exatidão em que degrau dessa escada estamos. Eu já vi de tudo: gente que fala muito bem, mas acha que tem o inglês péssimo, e também aqueles que têm certeza de que arrasam no inglês, mas que mal conseguem se fazer entender.
Mais de uma inteligência
Você se lembra daquele seu colega de escola que desenhava muito bem? E daquele outro que era craque no futebol? E do menino que era fera em matemática, física e química? Eu era bom em inglês, e você? Só não vou acreditar se você me disser que tirava nota máxima em todas as matérias. 😉
Somos diferentes. Sem querer dar uma de psicólogo, posso afirmar que existe mais de um tipo de inteligência. Há a inteligência linguística, a espacial, a musical, a lógico-matemática, entre outras. Se você se interessar pelo assunto, leia o artigo “Os vários tipos de inteligência: musical, intrapessoal, espacial , corporal, matemática, emocional. Qual é a sua?“, publicado na revista Planeta ou ainda o verbete da Wikipedia que trata de Inteligências múltiplas.
É evidente que podemos dedicar mais tempo e esforço àquelas matérias em que temos maior dificuldade com o intuito de compensar esse desequilíbrio, mas é inútil negar que ele existe. A conclusão óbvia a que podemos chegar, portanto, é a de que aprendemos a velocidades diferentes.
Faixa etária
Outro fator preponderante na definição do quanto tempo você vai precisar para ser fluente em inglês é a idade. Exceção feita às crianças pequenas que têm de fato maior facilidade para aprender idiomas estrangeiros pelo fato de suas conexões neuronais ainda estarem em formação, os adultos possuem, em geral, o mesmo potencial e, em tese, podem aprender inglês independentemente de sua faixa etária. É lógico que as diferentes inteligências são fator determinante nesse progresso.
O problema com a idade se dá por conta de responsabilidades. Teoricamente, um adulto possui mais e maiores obrigações do que, por exemplo, um pré-adolescente. É evidente que estou generalizando e não há dúvidas de que há exceções, mas estas não são tratadas neste texto.
Por exemplo, uma enfermeira que, digamos, seja mãe de um filho pequeno e que trabalha em dois hospitais, terá invariavelmente muito menos tempo para se dedicar ao estudo de inglês do que uma garota de 14 anos ou até mesmo que uma outra enfermeira sem filhos e com um só emprego. A afirmação é óbvia, mas se faz necessária para ilustrar o argumento.
Você já deve saber que a quantidade de tempo dedicada ao estudo do idioma estrangeiro é um dos fatores preponderantes se quisermos determinar quanto tempo levaremos para termos fluência nessa língua. Mas esse é o assunto do próximo tópico.
Quanto tempo por semana?
Não faz muito tempo, um leitor do Tecla SAP escreveu um comentário dizendo que ele havia lido que seriam necessárias 1200 horas para se aprender inglês. Ele me perguntou se seria possível estudar essas mesmas 1200 horas em apenas quatro meses com o objetivo de ser fluente em inglês. Segundo o cálculo que ele apresentou, seriam 10 horas de estudo por dia durante 120 dias.
Vamos supor, mesmo que apenas por um instante, que a lógica matemática esteja correta. Quem tem disposição, coragem, paciência e tempo livre para estudar durante 10 horas por dia, todos os dias, durante quatro meses? Acho que nem ginasta russa no auge da Guerra Fria tinha uma carga de trabalho tão intensa. Em suma, não vai funcionar. Pode até dar certo para uma ou outra pessoa, mas, na prática, é inviável para a grande maioria das pessoas.
Aparentemente, o que esse leitor não está levando em consideração são os outros fatores que já relacionei acima. O cálculo matemático, frio e impessoal por natureza, não serve nessas situações. O problema é humano, das ciências humanas, e, portanto, requer uma calculadora um pouco diferente. Acho que seria uma traquitana que está mais para liquidificador em que você vai jogando os ingredientes que eu mencionei neste artigo. Não tem muito jeito, você vai ter de engolir essa vitamina no final. O resultado não vai ser um número real, infelizmente.
A recomendação dos especialistas é estudar um pouco por dia, todos os dias. As doses homeopáticas costumam render mais frutos do que as cavalares e espaçadas. Também não estou falando nenhuma novidade, não é mesmo? A intenção é só relembrar aquelas coisas que estavam um pouco esquecidas.
Objetivos distintos
Nem todo mundo usa a língua inglesa da mesma forma e para os mesmos propósitos. Para um cientista, por exemplo, que publica seus trabalhos em inglês nas principais revistas especializadas, pronúncia e fluência são competências secundárias. Ou seja, não existe tanta pressão para ele ser fluente. Por outro lado, se um executivo for fazer uma apresentação ou participar de uma negociação em inglês, um escorregão na ortografia não é o fim do mundo, mas uma hesitação na fala pode ser interpretada como insegurança, desconhecimento ou medo. Ser fluente para um executivo tem, portanto, peso muito maior.
Citei dois exemplos extremos apenas para, mais uma vez, ilustrar o argumento. É claro que ninguém vai se dedicar ao desenvolvimento de uma só competência linguística, mesmo porque elas são parte do mesmo pacote. Mas é inegável que atividades profissionais diferentes vão exigir mais de uma ou outra habilidade.
Conclusões
Então vamos lá, você quer mesmo uma resposta para a pergunta do título? Quer saber quanto tempo você vai levar para ser fluente em inglês? Imagine que alguém te pergunte quanto tempo vai durar uma viagem, mas não sabe onde está, para onde vai nem qual o meio de transporte vai usar. Como é possível dar uma resposta precisa sem essas informações?
Espero que este artigo tenha trazido à luz algumas questões ainda um tanto nebulosas sobre quanto tempo é necessário para se aprender uma língua estrangeira. A resposta para a pergunta “Quanto tempo vou levar para ser fluente em inglês” irá variar de pessoa para pessoa. Em suma, vai depender do seu ponto de partida, do seu grau de inteligência linguística, do tempo que você puder dispor para se dedicar às atividades com a língua inglesa e também do seu objetivo específico. E adivinha quem tem essas respostas?
And how would like your eggs? Over easy for me. How about you?
Ser fluente — Estratégias de Aprendizado
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Speak up! We’re listening…
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Pela educação
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Adoro ler os posts do Tecla Sap! Este site foi a melhor descoberta que fiz nos últimos meses. o/
Elisa, tudo bem?
Obrigado! Já ganhei o dia! 😉 Volte sempre!
Abraços
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Anocas, tudo bem?
Obrigado pelo interesse no Tecla SAP e também pela gentileza em comentar. Volte mais vezes.
Abraços
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Jonatas, tudo bem?
Obrigado pelo feedback gentil. Em geral, atingimos um grau de fluência ao cantar antes da falar. O ritmo e a melodia nos dão o fio condutor que nos faz emitir os sons de forma natural e cadenciada. Esse é apenas um dos vários benefícios de se estudar um idioma estrangeiro com música. Além disso, também faz bem para alma. Música é tudo de bom! 😉
Abraços
Parabens pela matéria.
Rose, tudo bem?
Muito obrigado pelo feedback. Volte sempre!
Abraços
Oi, Ulisses! Estou encantada com os posts! Gostaria, por favor de que você, em um post futuro, abordasse os diferentes significados de “very”. Sempre tenho dúvida quanto essa palavra não significa “muito”. Desde já obrigada!
Fernanda, tudo bem?
Obrigado pelo interesse no Tecla SAP e também pelo comentário. E quando “very” não significa “muito”?
Abraços
Reinaldo, tudo bem?
É claro que existe uma média. Acontece que a “média” serve para a “média” e não para o indíviduo.
Você é você, com as suas características pessoais, interesses, necessidades, competências etc. A “média” te dá a informação do que acontece com a maioria das pessoas, mas na hora de definir o seu planejamento, ele é só seu. Sacou?
E tem mais: a “média” é o somatório de pessoas diferentes, com interesses diferentes, aptidões diferentes, objetivos diferentes etc. É uma “média” que vale muito pouco, você não acha?
Abraços
Eiter, tudo bem?
Não posso opinar sobre aquilo que não conheço. O meu texto acima já deixa bem claro que não há como fazermos afirmações categóricas que sirvam para todos. São pessoas diferentes, que têm ritmos diferentes de aprendizado, cargas horárias diferentes, interesses diferentes etc. Cada caso é um caso.
Abraços
Secundo, tudo bem?
Muito obrigado pela força na divulgação. Volte sempre!
Abraços
Cada um tem um ritmo, minha irmã em 3 anos estava como monitora de inglês e 5 anos após o ínicio já dava aula em uma ótima escola de inglês, já trabalhou fora etc. Eu levei 9 anos para me sentir confiante para começar a falar, considerando que com uns 6 anos de estudo já entedia bem, mas não me sentia a vontade para falar, hoje ainda fico nervosa, mas uso diariamente, e-mails e comunicação diária na empresa em que trabalho. Para me levar a isso estudei 3 anos em uma escola, parei por 4 anos (mas treinando assistindo series, prestando atenção nas letras de músicas e principalmente lendo muitos livros, em um ano li 8 livros em inglês) depois mais 1 ano em outra escola e 6 meses em um curso mais voltado para conversação.
Hoje permaneço fazendo testes online, lendo notícias (parei com os livros), filmes e series sem legenda (as vezes com legenda rs)
Karin, tudo bem?
Obrigado por ter colaborado com o debate de ideias com o seu relato. Sempre é bom destacar que, por serem irmãs, vocês têm naturalmente muitas semelhanças. E não é só o material genético, é claro. Em tese, é a mesma formação educacional em casa e na escola, foram semelhantes possibilidades de estudar com cargas horárias de dedicação ao estudo etc.
Abraços
Ulisses, mais uma vez, belíssimas palavras. Eu quero mencionar o fato de que, quando eu estava na sexta série comecei a me destacar no estudo de língua Inglesa. E com o passar dos anos, descobri que tinha uma inteligência fora do comum no que diz respeito a língua Inglesa. Fiz cinco anos e meio de curso de Inglês, mas percebi que sempre estava um passo adiante dos colegas. Sempre amei estudar Inglês e sempre tive uma facilidade enorme neste assunto. Acredito que minha inteligência sempre foi a área do Inglês. Hoje estudo de uma forma autônoma pelo seu blog e outros sites especializados neste assunto. Faço alguns cursinhos online pra ter uma melhor base gramatical, entre eles: Englishtown e Espresso English.net elaborado pela professora americana Shayna Oliveira, excelente profissional por sinal.
Você é um exemplo de dedicação e de que com fé e perseverança se chega aonde quiser, o obstáculo está apenas na cabeça das pessoas, essa é a maneira como penso, por isso cheguei muito longe e estou aos poucos atingindo minha fluência no Inglês, mesmo morando no Brasil. Em relação ao meu depoimento deixado em relação aos textos mastigados, pode utilizá-los pra fazer a divulgação do programa, libero com muito orgulho a minha opinião sobre o seu excelente trabalho desenvolvido. Um grande abraço e um feliz ano novo, tudo de bom pra você.
Gisele, como vai?
Muito obrigado mais uma vez pelas palavras simpáticas sobre o Tecla SAP. Falou bem do meu “filho”, virou minha amiga para sempre! 😉
Abraços
Oi professor, espero que esteja bem. Ótimo e oportuno assunto, mesmo aqui na minha “escolinha” de inglês na Zona Leste S.P, é o que mais ouço..só uma pergunta, se eu estiver errado me perdoe. No tópico “Objetivos Distintos” no 1º § na 5º linha, não seria…..é o fim do mundo, e não……não é o fim do mundo? Tks e abraço a todos.
Malaquias, tudo bem?
Obrigado pela visita e pelo comentário. Quis dizer mesmo “não é o fim do mundo”. Em uma negociação, em geral, a correção ortográfica no PowerPoint tem menos importância do que, digamos, em um contrato.
Abraços
A minha facilidade com a língua inglesa foi ter estudado um pouco de latim quando aprendi a valorizar os Radicais, ou seja, a raiz das palavras. Estudo inglês de forma intercalada há alguns anos. Meu primeiro curso foi com base no inglês britânico. Isto me trouxe algumas dificuldades pois temos muita influência do inglês americano. Durante muito tempo me ensinaram regras tais como Talk To e Speak With. Hoje em dia ja se admitem que ha um inglês internacional. Ainda não me considero um fluente mas relaxei. Se alguém quiser falar comigo em inglês aqui no Brasil tem que entender que não é minha língua nativa e não a falo no dia a dia. O seu site e artigos me ajudam a aumentar o vocabulário. Estou estudando por conta própria mas ja sinto a necessidade de ter aulas de conversação em nível avançado. Devido as várias responsabilidades vou aprendendo sobre falsos cognatos e outros detalhes da língua. Abraços.
Gonçalo, tudo bem?
Muito obrigado por enriquecer o post com o seu relato. A sua experiência pode, de alguma forma, ajudar outras pessoas. Volte mais vezes e comente sempre que puder.
Abraços
Bom… Sempre amei inglês, desde criança! Aos 9 anos de idade eu traduzia músicas com um dicionário, palavra por palavra, e depois, em outra folha tentava buscar um sentido pras palavras traduzidas! E conseguia, viu? Sem Google! Há 7 anos atrás me mudei pra UK, e cheguei falando o suficiente pra me virar… Sou uma esponja! Praticamente copio a entonação britânica, e nem ligo dos meus amigos USA chamarem meu inglês de veinho! Kkkk… E o engraçado é como os brasileiros têm vergonha de falar na entonação nativa! Conheço gente que mora há 20 anos ou mais fora, e ainda fala um inglês “brasileiro” por conta disso… Eu realmente me esforço! Ainda apanho no listening… Às vezes entendo frases com delay de segundos… O suficiente pra ter perguntado: Pardon? Mas vou a todos os lugares sem tradução… Médico, banco, falo ao telefone… Terminei o ESOL, e pretendo fazer Uni ano que vem… A cada dia vejo minha fluência melhorar… Tô longe de ser quase nativa, mas me esforço a cada dia… Fluência pra mim é isso… Conseguir se expressar e entender…
Parabéns pelo excelente trabalho, Ulisses!
Rosana, tudo bem?
Muito obrigado por enriquecer a troca de ideias. Volte mais vezes.
Abraços
Legal sua história, Rosana! Parabéns e continue assim!
Também traduzia letras de músicas com o encarte do CD e um dicionário rs
Impossível de se prever mesmo. Vou dar meu próprio exemplo: estudei inglês particular e extra curricular durante 3 anos no Brasil, sem contar o que aprendia na escola desde os 7 anos de idade. Resultado: chegando no meu intercâmbio de 1 ano nos EUA, fiquei perdida e com dúvidas SIM. Levei 4 meses para ficar fluente. E fluente não quer dizer “se tornar bom como um nativo” ou ainda “saber tudo e todos os significados de todas as palavras”. Ser fluente significa conseguir manter uma boa fluência na conversa, e conseguir entender o contexto na fala. O oposto de quando estamos estudando inglês e na chamada oral pré-decorada, ficamos no “I like pizza aaaaaand……….. ééééé……….hmmmmmmmmmm…ammmmm…………………………….(2 mins later) potatoes.” Enfim, vai mesmo de pessoa pra pessoa!
Gabriela, tudo bom?
Muito obrigado pelo comentário e também por contribuir para o debate de ideias. Volte sempre!
Abraços
Gabriela . Bom dia. Acrescentado com seu comentário, já passei por isso em escolas de idomas como People, a professora pedia pra conversar com os colegas, acredita. Como você disse. Exemplificando. Do you speak English. Nope i woke up early in the morning. Quero dizer ninguém entendia ninguém, e a prova era decoreba pura e não incentivavam os alunos a pensaram em inglÊs corretamente. Fato que pesa no Brasil. Como sempre comento nos meus posts. Inclusive fiz aula com um nativo britânico que era maravilhoso, mas pecava na forma de ensinar, muita gramática, mas enfim, hoje estudo por conta própria, acho que é o melhor jeito de aprender inglês sem vícios errados. Bom venho conquistando um bom progresso. Um grande abraço!
Gostei do texto. Gosto do tom de conversa dos seus textos! Eu também tirava as maiores notas de Inglês no colégio e até hoje não sou fluente. Me ajudou a compreender os vários fatores que compõem o processo. Obg!
Kika, tudo bem?
Muito obrigado pelo elogio aos textos do Tecla SAP. Agradeço em nome de todos os colaboradores. Volte mais vezes e comente sempre que puder.
Abraços