Tempo de leitura: 2 minutos
by Ulisses Wehby de Carvalho
Não gosto de supermercado
Não gosto de supermercado mesmo. Nunca fui muito chegado a fazer compras em geral. As únicas exceções de que me lembro são livros e CDs. Como a maneira de consumirmos esses produtos mudou muito, acho que dá para afirmar com uma boa dose de confiança que não gosto de comprar nada.
Por que não gosto de supermercado? Acho que não é necessário ficar explicando muito: filas, carrinhos em toda parte, corredores apertados, bombardeio de informações visuais de muito pouca utilidade, música ambiente mais melequenta do que as embalagens furadas de leite condensado e, é óbvio, os preços. Alguém discorda?
Moço, eu?
Ontem, no entanto, foi diferente. Em busca da sempre elusiva aveia em flocos, ouço alguém dizer:
– Moço!
Pensei: “Não é comigo. Não pode ser comigo.” Até aparento ter menos idade, eu sei, mas daí a virar a cabeça e achar que um “Moço!” poderia ser comigo seria muita pretensão. Continuei andando.
– Moço! Eu conheço você!
E não é que era comigo mesmo?
– Você é do Tecla SAP, não é?
A breve conversa que se seguiu não foi muito diferente daquelas que acontecem com relativa frequência por e-mail, nas redes sociais ou nos comentários do canal do Tecla SAP no YouTube. Quando o contato acontece pessoalmente, no entanto, a sensação é ainda mais gratificante. Torna a interação mais real, mais humana.
Agradeci a gentileza e seguimos nossa rotina normalmente depois do encontro casual. A moça que me chamou de moço se dirigiu ao caixa e eu continuei a procurar a bendita aveia.
Qual é o preço?
Muito além de simplesmente transformar minha ida ao supermercado em algo bem mais agradável, essas poucas palavras trocadas me fizeram refletir mais uma vez sobre como é gostoso ajudar as pessoas. Todas as manifestações de gratidão e reconhecimento, tanto as virtuais quanto as presenciais, dão significado ao trabalho e invariavelmente me deixam mais feliz. Parafraseando um comercial de cartão de crédito: “Ser chamado de moço no supermercado e ter o trabalho reconhecido mais uma vez? Não tem preço!”
As sacolas ficaram bem mais leves no trajeto para casa… Muito obrigado, moça!
Leia também…
Cf. Tradução simultânea em aldeia indígena
Cf. Famoso, eu? Não sou um YouTuber tão famoso assim…
Cf. Tecla SAP no WhatsApp? O Tecla SAP tem canal no WhatsApp!
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Dete, como vai?
Muito obrigado pelas palavras super simpáticas. É bom saber que consegui transmitir minha alegria. Volte sempre!
Abraços
Oi Ulisses. Adorei sua descrição e compreendo-a completamente. Eu tenho quase 70 anos e acho q esta m/ idade me permite ter atitudes q nao podia ter qdo era mais nova. O q me ocorreu imediatamente, ao visualizar esse encontro é que eu, como portuguesa, diria: Ulisses ! É você mesmo ? Dé cá um abração q bem o merece pois considero-o uma pessoa fantástica pela profissão q teve e q eu acho dificiíssima e pela generosidade com q partilha seus conhecimentos. Atualmente eu nao preciso mais do inglês mas seus videos são tao calorosos e motivantes q eu me mantenho em contacto. Bem haja “moço” ! (Me desculpe a forma abreviada da escrita)
Ana, tudo bem?
Agora eu vou ficar mesmo todo pimpão… 😉 Muito obrigado pelas palavras gentis.
Abraços
Adri, tudo bem?
Exatamente isso! Muito obrigado pelo comentário lúcido. Volte mais vezes e comente sempre que puder.
Abraços
Essa troca é legal demais, né moço? Arrasou no texto, adoro ler! Enquanto eu lia parecia visualizar a cena! Te desejo mais e mais inspirações e que elas todas venham motivar e inspirar mais um milhão de pessoas! Sucesso /
Mara, tudo bem?
Muito legal mesmo! Obrigado pelo comentário gentil.
Abraços
Very nice of you.
Norberto, como vai?
Obrigado pelo feedback. Volte sempre!
Abraços