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by Ulisses Wehby de Carvalho
TEACHER x PROFESSOR
Existe diferença entre as palavras da dupla teacher x professor? Qual seria?
Em geral, o termo professor, em inglês, serve para designarmos o “professor universitário” ou a “professora universitária”. Para designar o profissional capacitado para lecionar, prefira teacher.
Diferentemente de teacher, no entanto, professor pode ser pronome de tratamento, sendo acompanhado pelo nome completo, pelo sobrenome ou usado isoladamente, como podemos observar no primeiro exemplo.
- Professor / Professor Parker, can I turn in my assignment next Monday? (University)
- Professora, posso entregar meu trabalho na segunda que vem?
- Ms. Brown, can I turn in my assignment next Monday? (School)
- Professora, posso entregar meu trabalho na segunda que vem?
Portanto, evite usar teacher como vocativo, ou seja, a palavra que usamos para chamar a atenção da pessoa com quem vamos falar. Se precisar se dirigir ao seu professor ou à sua professora de inglês, prefira dizer nome ou sobrenome e esqueça de teacher nessa hora. Sei que é difícil abandonar hábitos antigos, mas você vai conseguir, não vai? 😉
Eu e a colega intérprete Melissa Mann tratamos da diferença entre teacher x professor aos 4’16 do vídeo indicado a seguir. Não deixe de consultar o comentário fixado porque esclarecemos as dúvidas mais frequentes sobre as 18 armadilhas retratadas no vídeo.
O inglês que americano não entende!
Conheça 18 palavras e expressões em inglês que são usadas de forma diferente em português. Se você usá-las em inglês do mesmo jeito que a usamos em português, os nativos não vão entender! A convidada especial é a intérprete de conferência Melissa Mann.
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A pronúncia de TEACHER x PROFESSOR
Para ouvir nativos pronunciando teacher x professor em situações reais, vá ao site YouGlish, digite uma das duas palavras e espere a ferramenta fazer uma busca em vídeos do YouTube. Você tem a opção de escolher três pronúncias diferentes: americana, britânica e australiana. Bons estudos!
Não chame o/a professor/a de TEACHER!
Assista ao vídeo “NUNCA chame seu professor de TEACHER | QUICK TIP #08”, do excelente canal Small Advantages do Gavin Roy. Confira por que não chamamos o professor ou a professora de teacher. Tenho certeza de que você não vai mais confundir o uso da dupla teacher x professor!
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Pela educação
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[…] Cf. TEACHER x PROFESSOR: existe diferença entre elas? Qual? […]
Boa tarde!
Eu tenho uma dúvida.
Elaborando uma avaliação/prova, qual usarei no cabeçalho?
Alguém sabe me dizer, como os americanos (especialmente) costumam colocar?
Obrigada!!! E perdoem-me se a pergunta é muito boba.
Olá Ulisses, tudo bem?
No texto acima você disse que o termo professor refere-se ao professor/professora da universidade, porém existe outra forma para se chamar uma professora de pós-graduação, por exemplo, de modo que a frase fique mais formal? No caso, o termo “mistress” tornaria a frase mais elegante e mais adequada do que somente “professor”?
Obrigada pela atenção 🙂
Laís
[…] que realiza uma ação. Os exemplos são inúmeros tanto com “ER”: “TEACH” (ensinar) – “TEACHER” (professor), “DRIVE” (dirigir) – “DRIVER” (motorista), “BUY” (comprar) – […]
Gildo, tudo bem?
Obrigado pela gentileza de comentar. Volte sempre!
Abraços
Olá Ulisses
Muito interessante este texto. Eu acho muito importante deixar claro esta diferença.
Parecem detalhes insignificantes, mas como você já disse em comentários anteriores, é importante sabermos disso para evitarmos gafes. Como aconteceu comigo em uma conferência internacional. Eu estava conversando com um pesquisador estrangeiro e o chamei de “Professor Jhon”, ao que respondeu:
“Please call me John. I´m not a professor yet.”
Ele era professor em uma universidade, mas o que ele quis dizer é que ele ainda não era “full professor”.
Depois eu fui pesquisar e descobri que na área acadêmica nem todo professor universitário é “professor” (full professor). Professores universitários iniciantes são chamados “Assistant Professor”. Após alguns anos, um “Assistant Professor” pode ser promovido a “Associate Professor” e, depois de mais alguns anos de experiência um “Associate professor” recebe o título de “Full Professor” ou simplesmente “Professor”.
Para nós, no Brasil, o título de “professor” (ou “full professor”) seria equivalente ao título de professor titular de uma universidade. Portanto, se for levar ao pé da letra, nem todos os professores universitário têm o título de “professor”, apenas os titulares.
Abraços
Isabel
Isabel, tudo bem?
Muito obrigado por contribuir com informações muito relevantes ao tema do post. Tenho certeza de que a sua contribuição ajuda a sanar várias dúvidas dos leitores do blog. A força da comunidade é de fato impressionante.
Volte mais vezes e comente sempre que puder. Muito obrigado!
Abraços
Boa tarde Ulisses, eu tenho duas perguntas, eu estudo no CLAC(Curso de idiomas da UFRJ), eu posso chamar o professor ou a professora também pelo nome?
Por exemplo: Fernanda, eu posso entregar a writing task semana que vem?
A minha outra pergunta é: Pode-se fazer o mesmo com professores do ensino médio e do ensino básico? Eu tenho que chamá-los, como o senhor disse:”sr ou sra mais o sobrenome?
José Ricardo, tudo bem?
Obrigado pelo interesse no Tecla SAP. Não há regra. Quem define se você chama pelo primeiro nome ou pelo sobrenome é o/a professor/a.
Abraços
Muito obrigado por me responder mestre!
Abraços!
Take care.
Antonio, tudo bem?
Obrigado pela resposta. Não encontrei nenhum cadastro feito com o seu e-mail (o que você usou para escrever esse comentário). Essa forma de pagamento é feita via PayPal. Na data de vencimento, o débito é feito em sua conta no PayPal.
Abraços
Humberto, tudo bem?
Obrigado pelo comentário. Sua situação é, pela própria natureza da função que você exercia, diferente da de um professor que tem contato constante com os alunos, como o professor da escola primária ou o de inglês em curso particular.
Deduzo (me corrija se eu estiver equivocado) que o instrutor de ski é quase anônimo por ter contato apenas com seus alunos por pouco tempo, um fim de semana? Não é possível, portanto, existir uma relação mais duradoura como entre alunos e professores que se veem, no mínimo, uma vez por semana durante alguns meses.
Acho que é por aí. O espaço continua aberto para quem mais quiser opinar, é claro!
Abraços
Ulisses, como eu pagarei? Através de boletos?
Antonio, tudo bem?
Obrigado pelo interesse. O Tecla SAP oferece diversos produtos (e-books) e alguns programas. A qual deles você se refere?
Abraços
Acabo nunca comentando por que sempre leio pelo celular e já sabe como é escrever por aqui, mas vou largar a preguiça de lado e vou começar a fazê-lo.
Mais uma dica sensacional, ás vezes pode parecer pouco um dica dessas para algumas pessoas que já sabem disso, mas para quem não, é como se fosse uma informação ultra secreta aberta para o público.
kkkkk
Sei, exagerei. Mas sim, essas pequenas dicas ajudam muito.
Obrigada Ulisses.
Beatriz, como vai?
Muito obrigado pelas palavras gentis. Agradeço de coração a gentileza de expressar sua opinião. Também detesto digitar no celular… 😉
Abraços
[…] PROFESSOR = professor (universitário) Cf. TEACHER x PROFESSOR: existe diferença entre elas? Qual? […]
Interessante o assunto ao ler os comentários ficou mais claro que usamos Teacher no Brasil e nos Estados Unidos usa Mr. e Mrs seguido do sobrenome! Vou comentar na minha aula de inglês que faço aqui em São Paulo, sempre acho que devemos aprender inglês com nativos ou quem morou fora para saber destas diferenças do inglês usado lá fora.
Zé Ricardo, tudo bem?
Ao se referir à profissão, não há dúvida: use “teacher”. I was a volunteer teacher at… (nome da instituição).
Abraços
Hi Edna,
Thank you! See you around…
Take care
Gostei muito da dica !
Malana,
Gostei muito do seu comentário! 😉 Volte mais vezes.
Abraços
Excelente postagem agora vejo com errei muitas vezes
Dana, tudo bom?
Obrigado pela contribuição. Faltou dizer onde fica a Agência de Exportações. Não precisa dizer o endereço, é claro, mas somente se é no Brasil ou em algum país de língua inglesa.
Só reiterando a informação: “Teacher” não é vocativo nos países de língua inglesa. Essa é prática arraigada no Brasil apenas.
Abraços
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) que atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Agora não falta mais, Ulisses! Abraço!
Dana,
Entendo. Vocês estão no Brasil. Obrigado pela informação.
BTW, já trabalhei como intérprete para a APEX algumas vezes.
Abraços
Entendo essa recomendação do SAP, afinal é como se fosse normal que nosso professor ficasse nos chamando por ‘aluna’ o tempo todo. Mas só internalizei isso depois de assistir a todos os episódios do seriado FRIENDS justamente estudando inglês. O personagem ROSS sempre procura deixar claro que ele não é teacher, é Professor. Adoro aquele cara! Abraços.
Dana, tudo bem?
Obrigado pelo comentário. “Friends” continua formando mais alunos do que muita escola de inglês por aí… 😉
Olá Marissol,
Creio que seu ponto (e o de Mr. Canagarajah) é um tópico interessantíssimo em linguística a ser debatido – que é a sobreposição do idioma adquirido à língua materna e aos costumes do aluno.
Acredito que o aluno não deve abrir mão de seus costumes e sua bagagem cultural durante o processo de aquisição de uma segunda língua ou até mesmo quando está praticando esta, seja por fala, escrita, ou até mesmo recebendo uma informação numa língua estrangeira.
Contudo, eu também acredito que para que se evite maus entendidos, gafes e possíveis transtornos, ao se utilizar de uma língua estrangeira, o indivíduo deve ter em mente que aquele idioma está atrelado a uma outra bagagem cultural, outros costumes e normas sociais, afinal ele surgiu, se formou e continua em formação em outra sociedade, contexto e etc. Diferentemente do idioma nativo do aluno.
A meu ver, não é razoável, tentar fazer adaptações, eu diria que até “gambiarras” num idioma para que este não cause um choque muito grande no aluno (o afamado, Choque Cultural). Não se deve querer aportuguesar ou espanholizar uma língua, por exemplo, simplesmente para torná-lo mais agradável ou adequá-lo aos costumes de quem o está estudando. O idioma é o que é e ponto.
Até!
Excelente colocação, Raphael!
Também acredito nisto.